Já fazia alguns meses que não se via notícias como a da operação "pasárgada" da polícia federal que prendeu hoje (09/04), 48 integrantes de uma quadrilha formada por políticos, lobistas, funcionários públicos, advogados e até juízes.
É possível que esse número seja ainda ínfimo diante do que realmente existe de mais sujo e promíscuo entre os três poderes, ou talvez os cinco poderes (executivo, legislativo, judiciário, monetário e o midiático).
Já se falou que mais que uma época de mudança, estamos vivendo uma mudança de época. Oxalá estas mudanças garantam o começo do fim do banditismo do colarinho branco, o pai de todos os outros tipos de delinqüência. Bem-vinda seja a época da vergonha na cara dos eleitores que aprenderão a votar repudiando todos os políticos contra os quais existam processos judiciais de improbidade administrativa em curso.
Quiçá não será necessário esperar que a justiça eleitoral proteja os cidadãos dos bandidos do colarinho branco, indeferindo o registro de candidaturas dos membros desta modalidade de quadrilha.
É bom lembrar que este tipo de crime é cometido também por integrantes dos poderes que têm a função precípua de cobatê-lo, como é o caso do poder judiciário.
Como cidadão, sinto-me envergonhado quando vejo notícias de que magistrados vendem sentenças. Como Serventuário da justiça sinto-me ferido. Imagino como se sente quem exerce com seriedade a magistratura neste país, ao ver o poder judiciário ser tão maculado com práticas tão vergonhosas.
Enquanto ponho para fora a minha indignação, vou lutando e sonhando com o dia em que teremos a certeza que não corremos o risco de chamar de excelência a nenhum bandido que exerce alto cargo e ocupa o lugar que deveria ser ocupado por uma autoridade.
Já se falou que mais que uma época de mudança, estamos vivendo uma mudança de época. Oxalá estas mudanças garantam o começo do fim do banditismo do colarinho branco, o pai de todos os outros tipos de delinqüência. Bem-vinda seja a época da vergonha na cara dos eleitores que aprenderão a votar repudiando todos os políticos contra os quais existam processos judiciais de improbidade administrativa em curso.
Quiçá não será necessário esperar que a justiça eleitoral proteja os cidadãos dos bandidos do colarinho branco, indeferindo o registro de candidaturas dos membros desta modalidade de quadrilha.
É bom lembrar que este tipo de crime é cometido também por integrantes dos poderes que têm a função precípua de cobatê-lo, como é o caso do poder judiciário.
Como cidadão, sinto-me envergonhado quando vejo notícias de que magistrados vendem sentenças. Como Serventuário da justiça sinto-me ferido. Imagino como se sente quem exerce com seriedade a magistratura neste país, ao ver o poder judiciário ser tão maculado com práticas tão vergonhosas.
Enquanto ponho para fora a minha indignação, vou lutando e sonhando com o dia em que teremos a certeza que não corremos o risco de chamar de excelência a nenhum bandido que exerce alto cargo e ocupa o lugar que deveria ser ocupado por uma autoridade.
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