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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Collor acusa Gurgel de chantagista e prevaricador | Conversa Afiada

Collor acusa Gurgel de chantagista e prevaricador | Conversa Afiada

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dilma premia esculacho contra torturador | Conversa Afiada

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Cristina põe Ley de Medios para funcionar | Conversa Afiada

Cristina põe Ley de Medios para funcionar | Conversa Afiada

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Altamiro Borges: Opus Dei reforça cruzada contra Lula

Altamiro Borges: Opus Dei reforça cruzada contra Lula: Por Altamiro Borges Em artigo publicado ontem no Estadão, o jornalista Carlos Alberto Di Franco, um dos fundadores e chefões da seita...

Altamiro Borges: Cerco se fecha contra Lula. E agora?

Altamiro Borges: Cerco se fecha contra Lula. E agora?: Por Altamiro Borges Reportagem do Estadão de hoje confirma, até para os mais ingênuos, que a direita midiática e partidária não vai r...

Tourinho solta Cachoeira num HC Super-Canguru | Conversa Afiada

Tourinho solta Cachoeira num HC Super-Canguru | Conversa Afiada

sábado, 1 de dezembro de 2012

Mauricio Dias na Carta: A Oposição em Desespero | Conversa Afiada

Mauricio Dias na Carta: A Oposição em Desespero | Conversa Afiada

Caso Rosemary seria a “Operação Mensalão 2″ ? | Conversa Afiada

Caso Rosemary seria a “Operação Mensalão 2″ ? | Conversa Afiada

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Arrependido não foi denunciado. Muito estranho … | Conversa Afiada

Arrependido não foi denunciado. Muito estranho … | Conversa Afiada

Dantas, Amorim e a perseguição a uma Juíza | Conversa Afiada

Dantas, Amorim e a perseguição a uma Juíza | Conversa Afiada

domingo, 25 de novembro de 2012

Altamiro Borges: Por que é certo indiciar Policarpo

Altamiro Borges: Por que é certo indiciar Policarpo: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo : Antes de tudo: não acredito que...

Altamiro Borges: O risco de brincar com a Constituição

Altamiro Borges: O risco de brincar com a Constituição: Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar : Começo a ficar preocupado com determinados argumentos de quem pretende cassar o ma...

Altamiro Borges: Quem são os "jornalistas do Cachoeira"

Altamiro Borges: Quem são os "jornalistas do Cachoeira": Por Najla Passos, no sítio Carta Maior : Desde que o relator da CPMI do Cachoeira, deputado Odair Costa (PT-MG), confirmou, nesta quart...

Altamiro Borges: PSDB é contra a redução da conta luz

Altamiro Borges: PSDB é contra a redução da conta luz: Por Altamiro Borges As empresas de energia elétrica, muitas delas multinacionais, declararam guerra à medida provisória do governo qu...

Altamiro Borges: CPI do Cachoeira: tudo ao contrário

Altamiro Borges: CPI do Cachoeira: tudo ao contrário: Por Mino Carta, na revista CartaCapital : O diretor da sucursal de Veja em Brasília, Policarpo Jr., e o contraventor Carlinhos Cachoeir...

Altamiro Borges: Mídia moralista defende quadrilhas

Altamiro Borges: Mídia moralista defende quadrilhas: Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania : Os ataques midiáticos ao relatório da CPI do Cachoeira e a soltura deste pela Justiça jus...

Altamiro Borges: Barbosa: A encruzilhada de um juiz

Altamiro Borges: Barbosa: A encruzilhada de um juiz: Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior : Joaquim Barbosa assumiu a presidência de uma Suprema Corte manchada pela nódoa de um julgamento...

Tudo ao contrário | Carta Capital

Tudo ao contrário | Carta Capital

Arrependimento de servidor que recebeu propina motivou operação da PF | Carta Capital

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Quem disse que o mensalão tucano será julgado ? | Conversa Afiada

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sábado, 17 de novembro de 2012

Altamiro Borges: Guarani-Kaiowá e as mentiras da Veja

Altamiro Borges: Guarani-Kaiowá e as mentiras da Veja: Do sitio do Conselho Federal de Psicologia : O Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Justiça Global e a Plataforma Dhesca vêm a público r...

Altamiro Borges: Grave erro de um julgamento político

Altamiro Borges: Grave erro de um julgamento político: Por Mauro Santayana, em seu blog : O julgamento da Ação 470, que chega ao seu fim com sentenças pesadas contra quase todos os réus, corr...

Altamiro Borges: Grave erro de um julgamento político

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O xerife predileto do PCC | Carta Capital

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Um país singular | Carta Capital

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O PT e o “mensalão” | Carta Capital

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A mídia e os juízes | Carta Capital

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Dias: “Domínio do fato” só em “democracia de fachada” | Conversa Afiada

Dias: “Domínio do fato” só em “democracia de fachada” | Conversa Afiada

Quero o “domínio do fato” no acórdão ! | Conversa Afiada

Quero o “domínio do fato” no acórdão ! | Conversa Afiada

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Coimbra: o PIG (*) e os juízes. O que mais vão fazer juntos? | Conversa Afiada

Coimbra: o PIG (*) e os juízes. O que mais vão fazer juntos? | Conversa Afiada


O Conversa Afiada reproduz texto de Saul Leblon da Carta Maior:

O SILÊNCIO QUE OFENDE A CONSCIÊNCIA NACIONAL


Janio de Freitas, o decano dos comentaristas políticos do país, de quem não se pode dizer que seja simpatizante do PT, nem mesmo remotamente lulista, carrega algo indisponível nas dobradiças gelatinosas que compõem a espinha intelectual e profissional da maioria dos colunistas do dispositivo midiático conservador: ética profissional.

Sua coluna desta 3ª feira na ‘Folha’, ‘A voz das provas’, funciona como aquela sirene solitária que todavia não hesita em dar ao odor exalado das páginas ao seu redor o significado que tem na história.

A Suprema Corte do país, a quem caberia em última instância a tarefa de resguardar a Constituição e o Direito condenou lideranças políticas da esquerda brasileira com base em descarga verborrágica desprovida do fundamento basilar de um sentença em regime democrático: a prova do delito.

‘A voz das provas’, demonstra o artigo de Janio de Freitas, foi toscamente substituída e abafada “pelas imputações (do relator Joaquim Barbosa) compostas só de palavras”.

A ausência do imprescindível foi tolerada; mais que isso, aplaudida e incentivada. Para legitimar o interesse intrínseco à pauta, animadores do circo se esponjaram nas acrobacias do mesmo vale tudo que imputam aos réus agora condenados.

A contradição nos seus próprios termos inclui até mesmo ignorar aquilo que se publica.

Janio não deixa de anotar que foi somente às vésperas do desfecho cobiçado pelo conservadorismo que, ” ao pé da página A 6 de domingo”– referência do atilado colunista–, a mesma ‘Folha’ que nesta 3ª feira estampa editorial em 1ª página alinhado aos festejos comemorativos da sentença, entrevistou o jurista alemão Claus Roxin.

Trata-se de um dos teóricos responsáveis pelo conceito do ‘domínio do fato’. Teria sido com base nessa viga mestra que a Suprema Corte do país, impulsionada pelo jogral midiático, considerou-se dispensada de reunir provas para a condenação consumada na 2ª feira.

Doutos rábulas de redações Brasil afora, e sabichões de menor porte, todavia loquazes na arte da guilhotina higienizadora da ganância petista pelo poder, teceram proficientes considerações sobre a pertinência do ‘domínio do fato’.

Tornou-se a ‘Eureka!’ do conservadorismo togado e das consciências sempre hesitantes no meio fio da história. Bastava recitar: “o superior hierárquico de um suposto ilícito paga pelo crime, mesmo sem provas diretas que o comprometam”. E danem-se as minúcias. Entre elas a oportuna transfiguração da multinacional Visanet em anexo do Banco do Brasil; mas também a seletiva escolha de um único, entre quatro diretores de marketing –por acaso, um petista- para avalizar o elo com o PT no argumento do peculato doloso (leia neste blog ‘A ocultação deliberada para condenar o PT).

Assim se fabricou a distinção em relação ao que tem sido a praxe eleitoral suprapartidária. Não se exima o caixa 2 da nódoa que amesquinha programas, aleija lideranças e frauda a urna. Mas não é disso que se trata. Não é a reforma politica; não é o fortalecimento da democracia participativa; não é isso o que persegue o coro em torno da Ação Penal 470.

Só a ingenuidade dos que acreditam –ou fingem acreditar– que a Ação Penal 470 era um Papai Noel ‘refundador da República’ aposta nessa hipótese.

Ademais, caberia perguntar ao zelo dos cínicos: o que seria de respeitáveis representantes das ‘classes dirigentes’, inclua-se alguns proprietários do oligopólio midiático, se fossemos levar a coisa a sério? Por exemplo, rebobinar a história pregressa do país –os crimes hediondos cometidos pela ditadura, digamos– com base nesse esteio do ‘domínio do fato’, assim proclamado com gula por bocas obsequiosas? Passemos.

O fato é que 24 horas antes de a Corte Suprema esterilizar suas responsabilidades no conveniente lança-chamas germânico, o criador do conceito, no pé da página A6 da Folha, como lembra Janio, abjurou o uso bastardo de sua criação.

“A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato” –sublinhou Claus Roxin, entre vírgulas, na mencionada entrevista que há 15 dias aguardava publicação na gaveta do jornal. E reiterou em límpida advertência: “O mero ‘ter que saber’ não basta”.

Coloque-se essa cena entrecortada à muitas vezes boçal, enfadonha, exibição de egos em desfile no STF.

Contraponha-se a nitidez cuidadosa do jurista às frases hermeticamente recheadas de nada, transbordantes de gerúndios, para aderir ao atropelo das provas e sentenciar apesar e acima disso. Corte rápido para o gozo explícito dos interesses ecoados com pudor, e frequentemente sem nenhum pejo, no dispositivo midiático.

Eis um documentário à procura de um autor. Ele deve ser feito. Será feito.

Os doutos figurantes e os sabichões que plasmaram em conjunto um script habilidosamente dotado de cadência e timming eleitoral, que em nada fica a dever ao produto urdido por dramaturgos de novelas e profissionais do marketing político, merecem esse espaço documental.

Terão nele o reconhecimento do labor patriótico embebido em seus textos, frases e feitos, iluminados para sempre no devido compartimento que merecem ocupar na história democrática brasileira.

O efeito será pedagógico e solene. Mas terá também uma dimensão risível pela cota do grotesco.

Quem não se lembra do filme “Annie Hall” de Woody Allen? Há ali uma cena que sugere a prefiguração desse entrecho lúdico.

Numa fila de cinema, um douto sabichão da Universidade de Columbia pontifica cataratas de sapiência hermética, ancoradas no manuseio legitimador das teorias de Marshall McLuhan.Wood Allen e sua garota, vivida por Diane Keaton, ouvem enfadados o buzinaço do ilustre especialista.

Até que Woody resolve dar um basta e afronta a pompa pretensiosa com algo do tipo: ‘Voce não entende nada do que está falando’. A eminente autoridade então dá a carteirada mortal, algo do tipo: “Sou professor de semiologia –da Colúmbia– e com doutorado em McLuhan!”

Allen dá dois passos na cena e introduz o compridão McLuhan; ele mesmo em carne e osso. O canadense, autor de ‘O Meio é a Mensagem’ e do conceito de ‘aldeia global’ , faz uma ponta para desmontar o falastrão empolado com um sabão categórico: “Você não entendeu nada da minha teoria”.

No filme, a intervenção de McLuhan reverteu o engodo feito de palavrório anestesiante. No Brasil, a desautorização explícita do criterioso Roxim foi desdenhada pela ignorância ou a má fé. E sua teoria usada para consagrar um silêncio que ofende a consciência nacional: a voz das provas.

Leia a seguir o texto de Janio de Freitas e assista ao trecho do filme ‘“Annie Hall” no link http://www.youtube.com/watch?v=OpIYz8tfGjY (sem legenda).

A voz das provas
Janio de Freitas-Folha de SP-13-11

Foi uma das coincidências de tipo raro, por sua oportunidade milimétrica e preciosa. Várias peculiaridades do julgamento no STF, ontem, foram antecedidos pela manchete ao pé da pág. A6 da Folha de domingo, título de uma entrevista com o eminente jurista alemão Claus Roxin: “Participação no comando de esquema tem de ser provada”.

O subtítulo realçava tratar-se de “um dos responsáveis por teoria citada no julgamento do STF”, o “domínio do fato”. A expressão refere-se ao conhecimento de uma ocorrência, em princípio criminosa, por alguém com posição de realce nas circunstâncias do ocorrido. É um fator fundamental na condenação de José Dirceu, por ocupar o Gabinete Civil da na época do esquema Valério/PT.

As jornalistas Cristina Grillo e Denise Menchen perguntaram ao jurista alemão se “o dever de conhecer os atos de um subordinado não implica corresponsabilidade”. Claus Roxin: “A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ter que saber não basta”. E citou, como exemplo, a condenação do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, na qual a teoria do “domínio do fato” foi aplicada com a exigência de provas (existentes) do seu comprometimento nos crimes. A teoria de Roxin foi adotada, entre outros, pelo Tribunal Penal Internacional.

Tanto na exposição em que pediu a condenação de José Dirceu como agora no caótico arranjo de fixação das penas, o relator Joaquim Barbosa se expandiu em imputações compostas só de palavras, sem provas. E, em muitos casos, sem sequer a possibilidade de se serem encontradas. Tem sido o comportamento reiterado em relação à quase totalidade dos réus.

Em um dos muitos exemplos que fundamentaram a definição de pena, foi José Dirceu quem “negociou com os bancos os empréstimos”. Se assim foi, é preciso reconsiderar a peça de acusação e dispensar Marcos Valério de boa parte dos 40 anos a que está condenado. A alternativa é impossível: seria apresentar alguma comprovação de que os empréstimos bancários tiveram outro negociador –o que não existiu segundo a própria denúncia.

Outro exemplo: a repetida acusação de que José Dirceu pôs “em risco o regime democrático”. O regime não sofreu risco algum, em tempo algum desde que o então presidente José Sarney conseguiu neutralizar os saudosos infiltrados no Ministério da Defesa, no Gabinete Militar e no SNI do seu governo. A atribuição de tanto poder a José Dirceu seria até risível, pelo descontrole da deformação, não servisse para encaminhar os votos dos seguidores de Joaquim Barbosa.

Mais um exemplo, só como atestado do método geral. Sobre Simone Vasconcelos foi onerada com a acusação de que “atuou intensamente”, fórmula, aliás, repetida de réu em réu. Era uma funcionária da agência de Marcos Valério, por ele mandada levar pacotes com dinheiro a vários dos também processados. Não há prova de que soubesse o motivo real das entregas, mesmo admitindo desde a CPI, com seus depoimentos de sinceridade incomum no caso, suspeitar de motivo imoral. Passou de portadora eventual a membro de quadrilha e condenada nessa condição.

Ignoro se alguém imaginou absolvições de acusados de mensalão. Não faltam otimistas, nem mal informados. Mas até entre os mais entusiastas de condenações crescem o reconhecimento crítico do descritério dominante, na decisão das condenações, e o mal-estar com o destempero do relator Joaquim Barbosa. Nada disso “tonifica” o Supremo, como disse ontem seu presidente Ayres Britto. Decepciona e deprecia-o –o que é péssimo para dentro e para fora do país.

Fonte: Conversa Afiada

Janio, McLuhan e a fraude do domínio do fato | Conversa Afiada

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PSDB combinou timing do julgamento com o STF ? | Conversa Afiada

PSDB combinou timing do julgamento com o STF ? | Conversa Afiada

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Collor: é Gurgel quem vaza para a Veja ? | Conversa Afiada

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Altamiro Borges: Regulação da mídia: A hora é essa!

Altamiro Borges: Regulação da mídia: A hora é essa!: Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá : Privilegiado, tomei café esta tarde com o Azenha ( Vi o Mundo ) e o Rodrigo ( Escrevinhador )...

Altamiro Borges: Globo “erra” sobre o Bolsa Família

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Altamiro Borges: Marcos Valério e o mensalão tucano

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

São Paulo sob terror e Alckmin segue blindado contra críticas



A região metropolitana de São Paulo – capital e cidades do entorno – está sob um legítimo ataque terrorista. Muito mais grave, até, do que os que ocorrem no Oriente Médio.

A diferença é que as pessoas, na maioria das vezes, não são mortas por atacado, mas as mortes se prolongam por meses a fio e ocorrem todos os dias.

Nos últimos meses, porém, o problema se agravou além do suportável.

Quando cai a noite, na mesma periferia da capital que acaba de eleger Fernando Haddad essas mortes chegam – ou ultrapassam – uma dezena por dia.

Escolas, estabelecimentos comerciais e as populações desses bairros têm que obedecer a toque de recolher da facção criminosa PCC.

Policiais aterrorizados, ameaçados por execuções sumárias, contribuem para engrossar as estatísticas macabras atirando primeiro e perguntando depois.

A imprensa paulista se limita a relatar a situação e, pasme-se, a alardear “êxitos” do governo do Estado no combate aos criminosos. E não faz uma mísera crítica às autoridades locais.

Apesar de a Segurança Pública ser responsabilidade direta do governo do Estado, a questão é apresentada como de responsabilidade principal do governo federal.

No último domingo, no programa Domingo Espetacular, da Record, a cobertura discreta e sóbria sobre uma situação de virtual guerra civil foi apresentada de forma mais realista.

Todavia, o mais próximo que chegou de criticar o governo do Estado foi relatar um “acordo” entre esse governo e o PCC lá em 2006, quando o problema começou a se agravar.

Os colunistas dos jornais locais, sobretudo dos grandes – Folha de São Paulo e Estadão – ou das revistas semanais, todas sediadas na capital paulista, não fizeram, até aqui, uma só crítica ao governador Geraldo Alckmin.

Talvez a falta de críticas a autoridades se explique porque o problema (ainda) não chegou aos bairros do centro expandido da capital.

Nesse momento, vem à mente a cobertura do “caos aéreo”, anos atrás. Durante meses, todo santo dia o governo federal era trucidado em horário nobre e nas manchetes dos jornais. Os colunistas tinham ataques histéricos dia sim, outro também.

As centenas de mortes por execução sumária praticadas pela polícia ou por bandidos parecem ter muito menos importância do que voos atrasados e madames histéricas.

Detalhe: o governo do Estado comanda as polícias civil e militar e o sistema carcerário. O governo federal só pode agir diretamente com permissão de Geraldo Alckmin, que não autoriza para não passar recibo do seu fracasso na Segurança.

Agora, pressionado pelo desastre, Alckmin aceitou apenas colaboração em termos de “inteligência”, mas continua resistindo a tropas federais.

Aí a explicação para a vitória do PT na maior cidade do país, reduto do partido do governador. Vitória que ocorreu justamente por ação dessa periferia abandonada em plena guerra civil.

Para poupar o governo do Estado, nenhum nível de governo está sendo criticado pela mídia. Quando essa tragédia chegar aos bairros “nobres”, a culpa será jogada no governo federal.

A situação em São Paulo só chegou a esse ponto porque, desde que o problema se agravou lá em 2006, a imprensa paulista blindou os responsáveis, que deitaram sobre a moleza.

Fonte: Blogdacidadania

Altamiro Borges: Ato vai escrachar presidente da CBF

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Mataram o chefe do DOI-CODI do Riocentro | Conversa Afiada

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Collor tem novas provas contra Gurgel e Policarpo | Conversa Afiada

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O ENEM foi um sucesso. Veja não conseguiu impedir | Conversa Afiada

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Altamiro Borges: PT avança no Estado de São Paulo

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“Bobagem, SP é uma vitória isolada” | Conversa Afiada

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O enigma Eduardo Campos | Conversa Afiada

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Carta: Presidente do STF (de FHC) tava na propina ? | Conversa Afiada

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Empresa de Cerra falsificou site de Haddad | Conversa Afiada

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dirceu: fui condenado por ser ministro | Conversa Afiada

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Bessinha | Conversa Afiada

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Beltrame: depois da UPP tem que vir o equipamento social | Conversa Afiada

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Vídeo es-pe-ta-cu-lar ! A Veja fez o mensalão | Conversa Afiada

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Altamiro Borges: Com Haddad, Lula humilha Serra

Altamiro Borges: Com Haddad, Lula humilha Serra: Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho : Como Heródoto Barbeiro antecipou no Jornal da Record News, quinta-feira à noite (18) , ...

Altamiro Borges: Ricaços tentam salvar ACM Neto

Altamiro Borges: Ricaços tentam salvar ACM Neto: Por Altamiro Borges A repórter Raquel Ulhôa, do jornal Valor Econômico, publicou ontem uma matéria que atesta o desespero do DEM – a ...

Cerra perdeu o debate. Paulistano não é idiota | Conversa Afiada

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Domínio do fato vai pegar o Ustra e FHC | Conversa Afiada

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Haddad abate Cerra no debate | Conversa Afiada

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Tucanos criam site falso de Haddad | Conversa Afiada

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Altamiro Borges: TV Globo manipula edição do JN

Altamiro Borges: TV Globo manipula edição do JN: Por José Dirceu, em seu blog : As Organizações Globo - à frente a Rede Globo, que nunca é demais lembrar, é uma concessão de serviço púb...

Altamiro Borges: O kit contra o feiticeiro

Altamiro Borges: O kit contra o feiticeiro: Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa : O Ibope anuncia na quinta-feira (18/10), por meio dos jornais, que a diferença ...

Altamiro Borges: Telecomunicações e segurança do Brasil

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Altamiro Borges: Marconi Perillo, pede pra sair!

Altamiro Borges: Marconi Perillo, pede pra sair!: Por Vassil Oliveira, no blog Diário de Goiás : Começo por onde mesmo? Meu computador foi roubado. Roubaram. Levaram. Quebraram o vidro ...

Operação Condor “Mal necessário” matou Jango | Conversa Afiada

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Escárnio | Conversa Afiada

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Globo contrata e esconde vitória de Haddad | Conversa Afiada

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ley de Medios é um modelo | Conversa Afiada

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Cerra e o Enem. A culpa é da Folha | Conversa Afiada

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O kit gay e o aborto. A hipocrisia tem pernas curtas | Conversa Afiada

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Os juízes do Lula e da Dilma. Por que votam contra eles ? | Conversa Afiada

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Os juízes do Lula e da Dilma. Por que votam contra eles ? | Conversa Afiada

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domingo, 14 de outubro de 2012

Coimbra: os juízes puros. Como os generais de 64 | Conversa Afiada

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Comparato e os juízes do STF: são culpados ! | Conversa Afiada

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sábado, 13 de outubro de 2012

Mensalão: Haddad vai debater com o Cerra | Conversa Afiada

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

AO POVO BRASILEIRO

AO POVO BRASILEIRO

"A coragem é o que dá sentido à liberdade"


Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento cardíaco? Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais. O texto é de Miruna Genoino.
(*) Carta escrita pela filha de José Genoino.

Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, 
pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.

Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?

Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas...

Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14 km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria aguentar torturas frequentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos sem perder a cabeça e partir para a delação? Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?

E sigo...

Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?

Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas...

Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas...

Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente
ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento
cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?

Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.

Hoje, nesse dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, HONESTIDADE e defesa daquilo que sempre acreditou.

Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá e para que seja possível aguentar o que vem pela frente pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando esse e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Nesse momento qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.

Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua INOCÊNCIA e de sua HONESTIDADE. Vocês que aqui nos leem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentosmais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.

Com toda minha gratidão, amor e carinho,
Miruna Genoino
09.10.2012

Fonte: Carta Maior

Genoino diz que condenação no STF busca atingir todo o PT


Ao participar, nesta quarta-feira (10), de reunião do Diretório Nacional do PT, em São Paulo, José Genoino, condenado pelo STF, divulga carta em que aponta "injustiça" na decisão da corte e anuncia que deixa o cargo de assessor que ocupa no Ministério da Defesa.
"Carta aberta ao Brasil

Eles passarão, eu passarinho.
Mário Quintana

Dizem, no Brasil, que as decisões do Supremo Tribunal Federal não se discutem, apenas são cumpridas. Devem ser assumidas, portanto, como verdades irrefutáveis. Discordo. Reservo-me o direito de discutir, aberta e democraticamente com todos os cidadãos do meu país, a sentença que me foi imposta e que serei obrigado a cumprir. 

Estou indignado. Uma injustiça monumental foi cometida!

A Corte errou. A Corte foi, sobretudo, injusta. Condenou um inocente. 

Condenou-me sem provas. Com efeito, baseada na teoria do domínio funcional do fato, que, nessas paragens de teorias mal-digeridas, se transformou na tirania da hipótese pré-estabelecida, construiu-se uma acusação escabrosa que pôde prescindir de evidências, testemunhas e provas. 

Sem provas para me condenar, basearam-se na circunstância de eu ter sido presidente do PT. Isso é o suficiente? É o suficiente para fazerem tabula rasa de todo uma vida dedicada, com grande sacrifício pessoal, à causa da democracia e a um projeto político que vem libertando o Brasil da desigualdade e da injustiça. 

Pouco importa se não houve compra de votos. A tirania da hipótese pré-estabelecida se encarrega de “provar” o que não houve. Pouco importa se eu não cuidava das questões financeiras do partido. A tirania da hipótese pré-estabelecida se encarrega de afirmar o contrário. Pouco importa se, após mais de 40 anos de política, o meu patrimônio pessoal continua o de um modesto cidadão de classe média. Esta tirania afirma, contra todas as evidências, que não posso ser probo. 

Nesse julgamento, transformaram ficção em realidade. Quanto maior a posição do sujeito na estrutura do poder, maior sua culpa. Se o indivíduo tinha uma posição de destaque, ele tinha de ter conhecimento do suposto crime e condições de encobrir evidências e provas. Portanto, quanto menos provas e evidências contra ele, maior é a determinação de condená-lo. Trata-se de uma brutal inversão dos valores básicos da Justiça e de uma criminalização da política.

Esse julgamento ocorre em meio a uma diuturna e sistemática campanha de ódio contra o meu partido e contra um projeto político exitoso, que incomoda setores reacionários incrustados em parcelas dos meios de comunicação, do sistema de justiça e das forças políticas que nunca aceitaram a nossa vitória. 

Nessas condições, como ter um julgamento justo e isento? Como esperar um julgamento sereno, no momento em que juízes são pautados por comentaristas políticos? Além de fazer coincidir matematicamente o julgamento com as eleições.

Mas não se enganem. Na realidade, a minha condenação é a tentativa de condenar todo um partido, todo um projeto político que vem mudando, para melhor, o Brasil. Sobretudo para os que mais precisam.

Mas eles fracassarão. O julgamento da população sempre nos favorecerá, pois ela sabe reconhecer quem trabalha por seus justos interesses. Ela também sabe reconhecer a hipocrisia dos moralistas de ocasião. 

Retiro-me do governo com a consciência dos inocentes. Não me envergonho de nada. Continuarei a lutar com todas as minhas forças por um Brasil melhor, mais justo e soberano, como sempre fiz. 

Essa é a história dos apaixonados pelo Brasil que decidiram, em plena ditadura, fundar um partido que se propôs a mudar o país, vencendo o medo. 

E conseguiram. E, para desgosto de alguns, conseguirão. Sempre.

São Paulo, 10 de outubro de 2012

José Genoino Neto"

STF e o ‘mensalão’: decisão perigosa para a segurança do indivíduo



Em nome de seus próprios interesses, sem pensar nas consequências do ato praticado, parcela considerável da elite puxa o gatilho de uma arma carregada de ódios e mágoas na direção da própria têmpora. Uma vez disparada, a bala de prata que deveria matar o “sapo barbudo” e exterminar os “petralhas” estará pronta a ferir de morte o Estado de Direito e a segurança individual dos brasileiros. O artigo é de Gilberto de Souza.
Data: 08/10/2012
(*) Artigo publicado originalmente no Correio do Brasil.

O julgamento da Ação Penal (AP) 470, no Supremo Tribunal Federal (STF), sob os holofotes de setores da mídia comprometidos com os mesmos interesses que mantiveram de pé uma das piores ditaduras já vividas na América Latina, vai muito além das cores fortes com as quais o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo conhecido como ‘mensalão’, tenta tingir a realidade ao contar uma história crível até, verossímil como os grandes romances, mas afastada das provas contidas nos autos.

Se a compra de votos de parlamentares transitar em julgado na mais alta Corte de Justiça do país, com base nos votos consignados por guardiões da Constituição brasileira para que consigam dormir à noite, amparados na experiência de vida de cada um, ou ainda por não ser possível não se saber de algo que não foi dito, nem provado, nas investigações ao longo de quase uma década, a possível prisão do ex-ministro José Dirceu será a menor das consequências. A maior delas estará no risco em que viveremos, todos, diante de uma Justiça que se baseia em conjecturas e condena por presunção.

A repercussão será devastadora se o Supremo materializar sem uma prova sequer, como constatou o revisor da AP 470, ministro Ricardo Lewandowski, os piores fantasmas da imaginária conspiração comunista mais barburda de que já se teve notícia, para perpetuar no poder o grupo liderado por aquele líder sindicalista, Luiz Inácio Lula da Silva, ligado aos ex-guerrilheiros Daniel e Luiza. É aí que começam as incongruências.

Em primeiro lugar, os livros de História do Brasil precisarão contar que a tentativa do suposto esquema de financiamento da esquerda radical teve seu Joaquim Silvério dos Reis no ex-deputado de extrema direita Roberto Jefferson. Depois, que todas as votações na Câmara dos Deputados e no Senado, durante o período de vigência do esquema do ‘mensalão’, tiveram que ser anuladas por vício de origem, o que desmoralizará de forma indelével o Poder Legislativo nacional. E por último, embora não menos importante, nenhuma prova foi exigida no corpo do processo para que os réus seguissem às galés. O mais grave, porém, estará à frente, com o estabelecimento da jurisprudência.

A partir de então, lá no futuro, qualquer juiz de primeira instância, diante de uma denúncia na paróquia, transformada em processo com base naquela fofoca da D. Candinha que ganhou as manchetes da Folha de Mato Dentro, considerada muito plausível segundo a experiência de vida da comunidade conservadora local, o magistrado condenará o acusado que, por coincidência, era desafeto do dono do jornal e da revista que ora lhe conferem superpoderes de herói na pequena, aprazível e imaginária Gotham City.

Ainda assim, sem um pingo de culpa por rasgar séculos de lutas e conquistas do indivíduo, colocará a cabeça no travesseiro para uma boa noite de sono. Ao miserável, ainda bem, será possível recorrer da sentença à Corte imediatamente superior, expediente negado aos réus desta ação no STF. Mas, se tal situação hipotética soa como absurdo, o pior na realidade é a sensação que passará a reinar no país, a de que o impensável integra o cotidiano. Ao abandonar o marco de segurança mínima dos direitos individuais, que é a exigência das provas contidas nos autos para que alguém seja condenado à pena privativa de liberdade, alguns integrantes do Tribunal mais importante do país poderão viver no sossego de suas consciências, mas terão transformado em pesadelo a vida de toda uma nação.

Uma vez aceso o estopim da bomba armada por Carlos Augusto Ramos, o contraventor Carlinhos Cachoeira, que explodiu no bolso daquele funcionário dos Correios, junto com o pacotinho de R$ 3 mil, nada mais seguro para o alvo primário das investigações do que se misturar à multidão e acusar o maior número possível de pares na Câmara dos Deputados de se vender ao esquema urdido por comunistas sanguinários instalados no poder. A Igreja se arrepia. A Casa Grande desfia o relho. As condições para um novo golpe de Estado no Brasil se apresentam. Mas a tentativa falha porque o presidente da República detinha, à época, os maiores índices de aprovação jamais vistos na história desse país. Paciência. Teriam nova oportunidade mais à frente, no julgamento do ‘mensalão’.

Os autores da ópera bufa que criava a figura da compra de consciência dos parlamentares haviam plantado a semente transgênica no relatório da PGR. Pasmem. O esquema, disseram, visava a aprovação de duas reformas absurdamente importantes para a implantação do stalinismo no Brasil: da Previdência e a Lei de Falências. Como toda história mal contada, faltam os fundamentos mais pueris. Fossem os textos de ambas um avanço no campo socialista, capazes de abrir caminho para a implantação do comunismo na América do Sul, seria possível apontar o dedo longo dos conservadores na direção do Planalto. Mas, ao contrário, da dissidência do Partido dos Trabalhadores, acusado de manobrar alguns graus à direita, nasceu o Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL), integrado por parlamentares insatisfeitos, principalmente, com a alteração no regime previdenciário do país. Esse mesmo texto recebeu o apoio de partidos da oposição, pelas mesmas razões. Se alguém vendeu algo nesse episódio, não foi o voto.

O veneno destilado pela Procuradoria Geral da República (PGR) não foi suficiente para inocular todo o processo. Com isso, parece que todos concordam. Ainda assim, engolido de um trago só pela relatoria, viu-se transformada em lenda a mais pura e simples bandalheira. Ainda que vultoso, trata-se do comezinho furto aos cofres públicos por uma fenda aberta pela quadrilha do então publicitário Marcos Valério, experimentado nessas lides desde o ‘mensalão mineiro’. Este transcorreu sem falhas, a ponto de nenhum tucano do bando ter experimentado, até hoje, o alpiste na gaiola. Mas, ao tornar a estória um fato, sem que as provas contidas nos autos embasassem a argumentação fantasiosa e eletrizante, quase uma novela das oito, estão prestes a lançar o país em um abismo jurídico sem precedentes. Parecem desconhecer que tal jurisprudência será capaz de atingir, indistintamente, a todo e qualquer cidadão deste país.

Ainda mais irresponsáveis são os donos dos jornais diários, revistas e redes de tevê que incensam um disparate de tal envergadura. Esses empresários viram no enredo outra chance de ouro para lustrar, com a língua, as botas do capital internacional que os sustentam. Ao tomar em vão o santo nome da liberdade de imprensa – sagrada e louvada por todo o sempre, salve, salve, amém – os grandes meios de comunicação aplicam seus poderes, imensos, de forma a encostar na parede, de um lado, o governo da presidenta Dilma Rousseff. Com isso, garantem recursos públicos bilionários em contratos de publicidade para seguir mais fortes no encabrestamento do Estado. E, de outro, o Poder Judiciário. Este último parece ser ainda mais simples de manobrar. Basta conceder algumas fotos nas capas, umas campanhas de marketing nas redes sociais e aplausos em aviões e restaurantes para acender o imenso braseiro do ego de alguns magistrados. Assim, conseguem sonhar com carneirinhos, acreditar em contos de fadas e dispensar as provas imprescindíveis para que um cidadão seja encarcerado.

Em nome de seus próprios interesses, e apenas em nome deles, sem pensar nas consequências do ato prestes a ser praticado, parcela considerável da elite puxa o gatilho de uma arma carregada de ódios e mágoas na direção da própria têmpora. Uma vez disparada, a bala de prata que deveria matar o “sapo barbudo” e exterminar os “petralhas” estará pronta a ferir de morte o Estado de Direito e a segurança individual de todos os brasileiros.

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.

Fonte: Carta Maior

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Lewandowski desmonta Barbosa e Gilmar | Conversa Afiada

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Juízes “da” Dilma votam a tempo do 1o. turno | Conversa Afiada

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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Graves erros nas adivinhações do pastor Gilberto Fernandes

ACM Neto é hostilizado na periferia de Salvador

Altamiro Borges: Publicidade na mídia: siga o dinheiro

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PML: mensalão é “racismo social” | Conversa Afiada

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FHC comprou a reeleição. E o STF não viu ! | Conversa Afiada

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Wanderley e o mensalão: um tribunal opinático | Conversa Afiada

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Cerra admite que mensalão é Golpe | Conversa Afiada

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“Quero ver o STF condenar o Dirceu” | Conversa Afiada

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Altamiro Borges: O STF e a democracia fatiada

Altamiro Borges: O STF e a democracia fatiada: Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador : Tudo indica, e a semana promete, que a mais alta instância judiciária do país, o Superior Tribun...

Altamiro Borges: A mídia e a queda de Collor

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Altamiro Borges: A honra de conhecer Hobsbawm

Altamiro Borges: A honra de conhecer Hobsbawm: Por José Dirceu, em seu blog : Perdemos nesta segunda-feira um dos maiores historiadores e pensadores de todos os tempos. Eric Hobsbawm fal...

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Altamiro Borges: A famiglia Serra e o "poderoso chefão": Por Altamiro Borges Em seu último comício de campanha, realizado ontem na Vila Matilde, na zona leste da capital paulista, José Serra co...

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Altamiro Borges: O discurso de Dilma na ONU

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Lula, STF: quem pagou a re-eleição do FHC ? | Conversa Afiada

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A obsessão da mídia | Carta Capital

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Pela 1ª vez, Pelegrino aparece à frente de ACM Neto em Salvador

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Ministro cita ‘conexão Lisboa’ e ‘mensalões anteriores’ | Carta Capital

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Altamiro Borges: Donos da mídia choram... na Argentina

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Dilma desmonta “compra de votos” e peita STF | Conversa Afiada

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Viana acusa PiG de incendiar o Brasil | Conversa Afiada

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Na eleição, mensalão = 0 | Conversa Afiada

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Daniel Dantas estréia no mensalão com Lewandowski | Conversa Afiada

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Taxa de desemprego fica em 5,3% em agosto | Agência Brasil

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6 partidos dizem não a Golpe da Globo e da Veja | Conversa Afiada

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Quem vai dar voz ao Lula ? | Conversa Afiada

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Golpismo age como se não houvesse amanhã | Conversa Afiada

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Inimigos da liberdade defendem a liberdade | Conversa Afiada

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Mensalão: o PT não vai ficar quieto | Conversa Afiada

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Altamiro Borges: Veja e o pecado capital do PT

Altamiro Borges: Veja e o pecado capital do PT: Por Beto Almeida, no blog Independência Sul Americana : Qualquer movimento popular que chega ao poder, pelas armas ou pelo voto, tem ...

Altamiro Borges: Guerra da Veja contra retorno de Lula

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Altamiro Borges: Quem é contra a liberdade de expressão

Altamiro Borges: Quem é contra a liberdade de expressão: http://www.cartoonmovement.com Por Jonas Valente, na revista Desafios do Desenvolvimento , do Ipea: Atualmente, Venício Artur de L...

Altamiro Borges: Dilma e a tempestade no horizonte

Altamiro Borges: Dilma e a tempestade no horizonte: Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania : Se os republicanos voltarem ao poder nos EUA, a América Latina será varrida por uma onda de t...

Altamiro Borges: O jornalismo mequetrefe de Veja

Altamiro Borges: O jornalismo mequetrefe de Veja: http://www.cartoonmovement.com Editorial do sítio Vermelho : A Editora Abril e seu carro chefe, o panfleto semanal intitulado Veja, ...

Altamiro Borges: Lula detona ACM Neto, o grampinho

Altamiro Borges: Lula detona ACM Neto, o grampinho: Por Altamiro Borges Na sexta-feira passada (14), na simbólica Praça Castro Alves, o ex-presidente Lula voltou a espinafrar o “grampin...

Coimbra: Mensalão foi julgado há muito tempo | Conversa Afiada

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Cerra e Dantas querem tirar a Privataria das livrarias | Conversa Afiada

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Leandro e a Veja: Dilma começa a acordar | Conversa Afiada

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Altamiro Borges: Marta Suplicy: de vítima a "oportunista"

Altamiro Borges: Marta Suplicy: de vítima a "oportunista": Foto: José Cruz/ABr Por Altamiro Borges O Globo: “Dilma dá Cultura a Marta para ajudar PT em SP”. Folha: “Marta ganha ministério ap...

Altamiro Borges: O celular e as mortes na África

Altamiro Borges: O celular e as mortes na África: http://globedia.com/muerte-llama-coltan Por Inés Benítez, no jornal Brasil de Fato : Os consumidores de telefones celulares são cham...

Altamiro Borges: Estadão denuncia mentira de Serra

Altamiro Borges: Estadão denuncia mentira de Serra: Por Luis Nassif, em seu blog : A história registrará José Serra como o maior manipulador da verdade que a política brasileira jamais c...

Altamiro Borges: Bancários aprovam greve nacional

Altamiro Borges: Bancários aprovam greve nacional: Banqueiros -  http://www.marciobaraldi.com.br/ Por Altamiro Borges Em assembleias realizadas ontem à noite em todo o país, os bancá...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Querem sufocar os blogueiros sujos ! | Conversa Afiada

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Dirceu não se acha condenado. Olha o guarda de trânsito ! | Conversa Afiada

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Cerra vai atacar Russomano. Ele faz qualquer coisa ! | Conversa Afiada

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Haddad: genética impede Cerra de sair às ruas | Conversa Afiada

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Alencastro: a branquidade compromete a Segurança Nacional | Conversa Afiada

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Ciro Gomes fala do governo Tucano /FHC e Serra

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Altamiro Borges: Noblat desmascara Noblat

Altamiro Borges: Noblat desmascara Noblat: http://abduzeedo.com Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania : No primeiro dia útil da semana, O Globo publicou matéria de seu...

Altamiro Borges: Crise do PSDB vai além de Serra

Altamiro Borges: Crise do PSDB vai além de Serra: Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior : São preocupantes mas não surpreendentes para o PSDB as notícias que chegam das periferias de Sã...

Dilma reduz energia e juros. E ataca a Privataria | Conversa Afiada

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Guia para condenar Dirceu politicamente | Conversa Afiada

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Mensalão tucano: aí, o PiG odeia o Barbosa | Conversa Afiada

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CPI da Privataria deve sair na primeira quinzena de março

 
Rede Brasil Atual: São Paulo – O deputado federal Protógenes Queiroz (PcdoB-SP) afirmou nesta terça-feira (7) que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Privataria deverá iniciar seus trabalhos na primeira quinzena de março. Ele vai se reunir nesta terça com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT), para se informar sobre os trâmites regimentais que deverão ser cumpridos até a instalação.
A investigação tem origem no livro A Privataria Tucana, do jornalista mineiro Amaury Ribeiro Jr., que apresenta documentos e indícios de um esquema bilionário de fraudes no processo de privatização de estatais na década de 1990. José Serra (PSDB) era o ministro do Planejamento, gestor do processo. Com documentos, o jornalista acusa o ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira de ter atuado como "artesão" da construção de consórcios de privatização em troca de propinas. Serra chegou a chamar a CPI de palhaçada e disse que o conteúdo do livro não passava de lixo.

“Eu acredito que na primeira quinzena de março nós já tenhamos uma autorização para escolha dos membros que vão compor a CPI”, disse Protógenes. Ele explicou que é permitida a tramitação de cinco CPIs simultâneas, a da Privataria será a quarta da lista. As outras três já foram protocoladas. Vão investigar o trabalho escravo, a exploração sexual infantil e o tráfico de pessoas. A quinta Comissão será referente à distribuição dos royalties de petróleo.
O parlamentar também contou que as movimentações na Casa estão bastante favoráveis à instalação da CPI. “Já encontrei colegas parlamentares que estão enviando alguns ofícios de apoio para a instalação urgente da CPI”, falou. O deputado Marco Maia não foi encontrado pela reportagem, e sua assessoria não soube informar prazos para a abertura da Comissão Parlamentar.
Sendo 2012 um ano eleitoral, Protógenes prevê que o assunto terá grande repercussão nacional. “Não terá o andamento comprometido por conta das eleições. O tema irá dominar a pauta política, disso é impossível fugir. O importante é obtermos o resultado almejado na CPI”, explicou.


Fonte: Blog Desabafo Brasil

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Viuvas do atraso ainda impregnam a Polícia Baiana

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Jornalista Ernesto Marques.



No primeiro dia de motim, estava em Ilhéus, e lá vi, bem de perto, a tática do pânico se espalhar. Fiquei, como muita gente, indignado. Absolutamente solidário à pauta legítima dos policiais, não poderia concordar com intransigência em mesa de negociação e muito menos com a substituição dos argumentos pelas armas. Escrevi, seguindo recomendação de Ordep Serra, porque era inevitável. Mas antes de publicar, parei, pedi opiniões e resolvi manter profundidade de periscópio antes de opinar sobre assunto tão delicado, enquanto observo a evolução dos acontecimentos e o debate nas redes sociais. Num belíssimo começo de manhã de domingo, arrumada a casa, depois de três dias em viagem de trabalho, sirvo-me dessa Luz na escolha das palavras. Caminho em terreno minado. Muito menos adjetivo que o irado texto original, mas ainda mais incisivo ao botar o dedo em algumas feridas pelo visto ainda não cicatrizadas.

Para começo de conversa, vamos deixar de lado um certo saudosismo tolo porque nem aqui, nem em lugar algum há mais lugar para ditadores de província. A história pode e deve inspirar a literatura, como jornalismo ou como ficção, em seus mais variados gêneros e formatos. Mas como ciência humana, está ai para nos oferecer a oportunidade de reflexão sobre nossa caminhada civilizatória. Já apanhamos bastante – e no sentido literal, apanhamos dessa PM – para nos sentirmos capazes de fazer as instituições funcionarem minimamente por aqui. A sociedade baiana pode, tranquilamente, abandonar a idéia do chicote como régua para medir o tamanho dos seus líderes. Não se trata aqui de defender o governador em mandato, nem de acusar quem já partiu. Trata-se de abjurar a idéia folclorizada e superada de um painho que nos resolva os problemas. O de agora não será resolvido a murros na mesa, mas é risível qualquer tentativa de desconectá-lo dos fatos de 2001 e 1991.

A sublevação do presente decorre da falência daquele método mediocrizante, prova de que autoridade não se constitui sobre autoritarismo. Anos depois da ruína do “império”, a Bahia tem que enfrentar os muitos esqueletos do armário da Segurança Pública. Melhor fazê-lo com a seriedade exigida pelo tema.
As circunstâncias do movimento liderado pela celebridade instantânea do momento, Marco Prisco, levam a um curioso encontro entre anarquistas, militantes esquerdistas e a autêntica burguesia conservadora da Província da Bahia. Somente posso supor desinformação neste último segmento, movido muito mais por seus interesses de classe, embora a eles se somem os alegres emergentes, inebriados com a sensação de pertencer ao topo. Falo de pessoas que têm computador em casa com banda (mais ou menos!) larga e animam redes sociais. As razões do encontro estão muito mais na oportunidade dos fatos, do que na coincidência de uma posição política.

O debate sério e potencialmente produtivo sobre segurança pública recomenda, na mesma medida, contundência e ponderação. A contaminação ameaça tirar-nos a chance de tratar o assunto em profundidade de forma a livrar a sociedade da hipótese bizarra reviver, daqui mais uns dez anos os fatos de hoje.

Gostaria de ter certeza de que o Estado, representado pelo Ministério Público, terá boas e irrefutáveis provas, coletadas em regular inquérito policial, sobre a autoria dos fatos de autêntico banditismo testemunhados por todos. Porque respeitado o devido processo legal, assegurado amplo e irrestrito direito de defesa, lugar de bandido é na cadeia. Mas... O líder da Aspra nega qualquer participação naquilo, e, em seu favor, o benefício da dúvida. Só não pode eximir-se da responsabilidade de outros fatos, não menos graves.

A sede do Legislativo foi militarmente ocupada. O movimento tem uma hierarquia e o seu comandante desfila pelo Palácio Luis Eduardo Magalhães vestido em colete balístico, escoltado por guarda pessoal armada até os dentes. Como “vitória” do movimento, ele tende a nacionalizar-se, a começar pelo Rio de Janeiro. Num banquete dantesco, incrível ver tanta gente a fim de uns peixinhos fritos no mar em chamas.

Quando um policial recebe seu distintivo e sua arma, já passou por formação específica e antes disso por um concurso. Antes do concurso, certamente sabia dos riscos e das condições reais da carreira policial. Distintivo e arma. Distintivo...

Algo que distingue, que destaca, que simboliza a autoridade conferida a quem fez e faz por merecer confiança – no caso, a confiança de usar uma arma letal em nome da sociedade e em sua defesa. Tanto maior a adesão e a duração do motim, maior será a ferida deixada no modelo de aparelho de segurança pública vigente. Não tenho convicção formada, mas a quebra da hierarquia e da disciplina, base da doutrina militar, coloca a necessidade imperiosa de discutir esse modelo em profundidade. Chegou a hora de desmilitarizar a segurança pública? Se um dia foi garantia de estabilidade, justamente por causa da rigidez de conduta afiançada pela doutrina, o movimento liderado por Prisco escancara as vísceras do sistema e dá voz a quem defende o fim das PMs.

O movimento armado de agora tem que ser o último. A sociedade não pode armar quem seja capaz de decidir romper o juramento feito quando bem entender e deixar as ruas de ponta a cabeça. Quem vai pagar o prejuízo dos vendedores ambulantes que não puderam sair com suas guias? Quem vai compensar as baianas, os botecos, os bares, os restaurantes, as casas noturnas? Quem vai indenizar o comércio fechado e saqueado? Quem vai pagar a conta pelo transtorno? Quem vai pagar o custo da mobilização militar deflagrada para manter um mínimo de ordem? Vejo agora há pouco nos sites da cidade que o grande líder do “movimento” faz um gesto e diminui a pauta: quer agora apenas a anistia e o pagamento da GAP-5. Precisava criar o caos para isso?

Ernesto Marques é jornalista.

Fonte: Blog Notícias do Sertão

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