Pesquisar neste blog

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

GAVETAS VAZIAS

No Brasil, entre os anos de 1995 e 2002, o tucano Fernando Henrique Cardoso lançou uma poderosa sombra sobre a verdade pública, tanto e de tal forma, que o operador dessa lamentável ação de governo tinha o oportuno apelido de “Engavetador Geral da República”. Tratava-se, lamentavelmente, de uma referência a Geraldo Brindeiro, procurador-geral nomeado e renomeado por FHC ao longo desse período para agir como se num mundo bizarro vivesse. Responsável pela fiscalização da aplicação das leis e por zelar pelos interesses dos cidadãos, Brindeiro dedicava-se ao triste mister de esconder as muitas denúncias surgidas contra o consórcio neoliberal que governava – e quase faliu – o País de então. Não por outra razão, foi preciso que, a partir do primeiro governo do PT, em 2003, fosse injetado no Ministério Público Federal largas doses de republicanismo a fim de reverter a imagem degenerada herdada das gestões tucanas anteriores. Feito isso, o Brasil passou a conviver com a dinâmica das investigações, a transparências dos atos, a independência das instituições em relação ao governo central. O Ministério Público passou a ter relevância e a Polícia Federal, antes uma milícia paroquial partidária, passou a ter protagonismo como polícia judiciária que é. Ou seja, houve um tempo que o maior escândalo de corrupção do Brasil não era a corrupção em si, mas o sistema oficial que fora montado para escondê-la. Foi assim com as compras de votos para a reeleição de FHC, em 1998. Foi assim com a privataria que vendeu incontáveis bens da União e do povo brasileiro a preço de banana. Somente em um País onde a mídia acostumou-se a atuar à margem da realidade se pode, portanto, conceber o tratamento inverso e disfuncional que o noticiário tem dado aos atos e declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no que diz respeito ao caso do “Trensalão Tucano”, em São Paulo. O PSDB, simplesmente, pretende transformar em escândalo o fato de o ministro da Justiça ter enviado à Polícia Federal uma carta entregue a ele pelo deputado estadual Simão Pedro (PT), em maio passado. A carta contém denúncias de envolvimento de tucanos com o esquema de cartel no metrô de São Paulo, em diversas administrações tucanas. A partir daí, com a ajuda de certa mídia que lhe presta serviços diários, o PSDB tentou estabelecer uma discussão bizantina sobre a competência de o ministro da Justiça cumprir a lei! A primeira manifestação do ministro sobre o caso foi mortal para a alma tucana: “A época de engavetador-geral acabou”. Hoje, em coletiva à imprensa, arrematou: “É curioso. Aquele que pede investigação, na lógica deles (dos tucanos), tem que se defender. É a investigação do mensageiro independentemente da mensagem. O ministro da Justiça é mensageiro da ocorrência de eventuais crimes. É um vil pretexto para criar uma cortina de fumaça”. O Brasil precisa saber como funcionou o propinoduto de duas décadas de governos do PSDB em São Paulo. Eles podem contar como essa triste mídia que, em tempos recentes, tentou transformar uma bolinha de papel em ataque terrorista. O resultado vai ser o mesmo: um vexame histórico. fonte: http://www.brasil247.com/+fklix

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Fuja das drogas


Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de “experimenta, depois, quando você quiser, e só parar…” e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de “raiz”, “da terra”, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do “Chitãozinho e Xororó” e em seguida um do “Leandro e Leonardo”. Achei legal, coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de “Amigo” e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi: Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano. Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve… “Banda Eva”, “Cheiro de Amor”, “Netinho”, etc. Com o tempo, meu amigo foi oferecendo coisas piores: “É o Tchan”, “Companhia do Pagode”, “Asa de Águia” e muito mais. Após o uso contínuo eu já não queria mais saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer a b… como eu nunca havia mexido antes. Então, meu “amigo” me deu o que eu queria, um CD do “Harmonia do Samba”. Minha b… passou a ser o centro da minha vida, minha razão de existir. Eu pensava por ela, respirava por ela, vivia por ela! Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais… Comecei a frequentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show de encontro dos grupos “Karametade” e “Só pra Contrariar”, e ate comprei a Caras que tinha o “Rodriguinho” na capa. Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra: entrei para um grupo de Pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma “música” que não dizia nada, eu e mais 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados. Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a coletânea “As Melhores do Molejão”. Foi terrível! Eu já não pensava mais!! Meu senso critico havia sido dissolvido pelas rimas “miseráveis” e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, no limiar da condição humana, quando comecei a escutar “Popozudas”, “Bondes”, “Tigrões”, “Motinhas” e “Tapinhas”. Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saía à noite para as festas pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas; uns nobres queriam me mostrar o “caminho das pedras”, outros extremistas preferiam o “caminho dos templos”. Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa. Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Rock, MPB, Progressivo e Blues. Mas o meu médico falou que é possível que tenham que recorrer ao Jazz e até mesmo a Mozart e Bach. Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam sua visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável e distante; vai perder as referencias e definhar mentalmente. Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte: não ligue a TV no Domingo à tarde; não escute nada que venha de Goiânia ou do interior de São Paulo; não entre em carros com adesivos “Fui … “. Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa da Hebe ou se apareceu no Sabadão do Gugu. Mulheres gritando histericamente e outro indício; não compre nenhum CD que tenha mais de seis pessoas na capa; não vá a shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados; não compre nenhum CD que a capa tenha nuvens ao fundo; não compre qualquer CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil; e não escute nada que o autor não consiga uma concordância verbal mínima. Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida e bela! Eu sei que você consegue! Diga não às drogas! Fonte: http://blogs.jovempan.uol.com.br/poeta/fuja-das-drogas/

terça-feira, 19 de novembro de 2013

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/11/19/brito-e-barbosa-a-marca-de-caim/

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/11/19/brito-e-barbosa-a-marca-de-caim/

sábado, 16 de novembro de 2013

Dom Oscar Romero

O Anel de Tucum

Altamiro Borges: O conselho que Dirceu não me pediu

Altamiro Borges: O conselho que Dirceu não me pediu: Por Hildegard Angel, em seu blog : Conversei hoje, às duas e meia da tarde, com José Dirceu. E o que disse a ele? O que poderia dizer, ...

Altamiro Borges: Nota pública de José Genoino

Altamiro Borges: Nota pública de José Genoino: Por José Genoíno, em seu blog : Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime...

Altamiro Borges: Carta aberta de José Dirceu

Altamiro Borges: Carta aberta de José Dirceu: Por José Dirceu, em seu blog: O julgamento da AP 470 caminha para o fim como começou: inovando - e violando - garantias individuais ass...

Altamiro Borges: A prisão de Dirceu e as esquerdas

Altamiro Borges: A prisão de Dirceu e as esquerdas: Do blog Viomundo : Nós apoiamos incondicionalmente os companheiros Zé Dirceu, José Genoino e demais perseguidos políticos. Dirceu, es...

Altamiro Borges: Por que a direita odeia tanto Dirceu?

Altamiro Borges: Por que a direita odeia tanto Dirceu?: http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo : Por que Zé Dirceu é tão odiado pe...

Altamiro Borges: STF age como partido da oposição

Altamiro Borges: STF age como partido da oposição: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior : Escrevo com atraso a segunda coluna sobre...

Altamiro Borges: O golpe contra Dirceu e Genoino

Altamiro Borges: O golpe contra Dirceu e Genoino: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ Por Rui Falcão, no sítio do PT : A determinação do STF para a execução imediata das pen...

Acessos