terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Férias
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Limites de Barack Obama

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O sacrifício de Serra
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DEPOIS DO LE MONDE, AGORA É A VEZ DO FINANCAL TIMES SE RENDER A LULA.

Segundo o diário, Lula entrou na lista porque "é o líder mais popular da história do Brasil".
Charme e habilidade política sem dúvida contribuem (para sua popularidade), assim como a baixa inflação e programas de transferência de renda baratos, mas eficientes", diz o jornal.
"Muitos, inclusive o FMI, esperam que o Brasil se torne a quinta maior economia do mundo até 2020, trazendo uma mudança duradoura na ordem mundial." Ainda no campo da política, o FT também destaca como as personalidades mais influentes da década o presidente do Irã, Mahmoud Ahamadinejad; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; a chanceler alemã Angela Merkel; o ex-presidente e atual primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin; e o presidente da China, Hu Jintao.
O jornal selecionou também o que chamou de "alguns vilões" que acabaram por determinar o curso da história destes últimos dez anos, como o líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, e o ex-presidente americano George W. Bush.
A lista do FT também inclui personalidades das áreas de negócios, economia e cultura. Muitas delas refletem o crescimento e o fortalecimento da internet e das novas tecnologias, como os empresários Jeff Bezos, da loja virtual Amazon; Meg Whitman, do eBay; Larry Page e Sergey Brin, do Google; Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams, do Twitter; Mark Zuckerberg, do Facebook; e Steve Jobs, da Apple.
Outras figuras foram eleitas pelo jornal britânico pelo mérito pessoal de terem se tornado ícones mundiais em suas áreas, como a escritora JK Rowling, autora dos livros do personagem Harry Potter; o jogador de golfe Tiger Woods; a apresentadora americana Oprah Winfrey; o diretor japonês de desenhos animados Hayao Miyazaki; o produtor de TV John De Mol, criador da fórmula do Big Brother; e os astros da música Beyoncé e Jay-Z.
BBC Brasil/Blog da Dilma
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Dantas cerca De Sanctis para escolher juiz
através das páginas poluídas do “Conjur”.
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IMPRENSA ( PIG ) x INTERNET / REDES SOCIAIS

“ – Sim, mas jornais nada relembrativos dos de hoje. Eram radiados e impressos em caracteres luminosos num quadro mural existente em todas as casas.
- E os cegos?
- O cego ficou para trás. Cegueira, mudez, surdez, estupidez, tudo isso não passava de reminiscências de um tempo de que os homens sorriam com piedade.
O rádio que temos hoje é um ponto de partida. Vale como valem para a eletricidade moderna as primeiras experiências de Volta. Descobriram-se novas ondas, e o transporte da palavra, do som e da imagem, do perfume e das finas sensações táteis passou a ser por intermédio delas. A conseqüência lógica foi uma transformação da vida. Pelo sistema atual vai o homem para o serviço, para o teatro, para o concerto – um ir-e-vir que constitui um enorme desperdício de energia e é o criador dos milhões de veículos atravancadores do espaço, bondes, autos, bicicletas, trens, aviões e outros. Com a fecunda descoberta das ondas hertzianas e afins, e sua conseqüente escravização aos interesses do homem, o ir-e-vir forçado se reduziu à escala mínima. O serviço, o teatro, o concerto é que passaram a vir ao encontro do homem. Foi espantosa a transformação das condições do mundo quando a maior parte das tarefas industriais e comerciais começou a ser feita de longe pelo radiotransporte. Para dar uma idéia do que isso representava de economia de esforço e tempo, basta vermos o que o jornal de Miss Elvin. Pelo sistema atual, o colaborador ou escreve em casa o seu tópico ou vai escrevê-lo na redação; depois de escrito, passa ao compositor; este compõe e passa-o ao formista; este o enforma e passa-o ao tirador de provas; este tira as provas e manda-o ao revisor; este o revê e envia-o ao corretor; este faz as emendas e... e a coisa não acaba mais! É uma cadeia de incontáveis elos, isto dentro das oficinas, pois que o jornal na rua dá início à nova cadeia que desfecha no leitor – correio, agentes, entregadores, vendedores, o diabo.
- Já estive numa oficina de jornal e sei o que é isso. Puro inferno...
- Pois toda esta complicação desapareceu. Cada colaborador do Remember radiava de sua casa, numa certa hora, o seu artigo, e imediatamente suas idéias surgiam e impressas em caracteres luminosos na casa dos assinantes.
- Que maravilha!...
- Sim, não houve indústria que como a do jornal não sofresse a influência simplificadora do radiotransporte – e isso tirou ao viver quotidiano a sua velha feição de atropelo e tumulto.
As ruas tornaram-se amáveis, limpas e muito mansas de tráfego. Por elas deslizavam ainda veículos, mas raros, como outrora nas velhas cidades provincianas de pouca vida comercial. O homem tomou gosto no andar a pé e perdeu os seus hábitos antigos de pressa. Verificou que a pressa é índice apenas de uma organização defeituosa e antinatural. A natureza não criou a pressa. Tudo nela é sossegado. Parece coisa muito evidente isto; no entanto foi a maior descoberta que fez o povo mais apressado do mundo...
- Realmente! – exclamei, chocado pelo imprevisto daquele aspecto futuro. – eu que por assim dizer moro na rua, só com este quadro da rua futura já me estou assombrando com o horror da rua moderna. E, no entanto, se Miss Jane nada me revelasse continuaria a ter muito natural o tumulto de hoje....
- O hábito não nos deixa ver os defeitos, e daí a vantagem de convulsões como a de Miss Elvin. O grande obstáculo ao progresso sempre foi o hábito, a idéia feita, a preguiça de constante exame do único problema material da vida – o transporte.
- Único?
- Sim, único. Tudo é transporte na vida, senhor Ayrton, e o tumulto de hoje vem imperfeições dos nossos sistemas de transporte. Tudo é transporte! A minha voz transporta idéias do meu cérebro para o seu. Esse livro que o senhor tem nas mãos é um sistema de transporte de i,pressões mentais. Que faz a firma Sá, Pato & Cia, senão transportar mercadorias de um lado para o outro, com o fim último de transportar para as burras dos sócios o dinheiro dos clientes? E que é o dinheiro senão um maravilhoso e engenhosíssimo meio de transporte?
- Por isso são as moedas redondas.....
- Rodinhas... O homem deu o primeiro grande passo em matéria de transporte com a invenção da roda. Mas ficou nisso. Repare que a nossa civilização industrial se cifra em desenvolver a roda e extrair dela todas as possibilidades. Daqui a séculos quando possível ao homem uma ampla visão do seu panorama histórico, todo este período que vem do albor da história até nós vai prolongar-se por muitas gerações receberá o nome de Era da Roda. Mas do ano 2200 em diante começará o seu declínio.......
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Baianos querem Waldir Pires no Senado

Seria um alento para o Brasil se Waldir Pires fosse eleito senador da República. Há esse sentimento na base do PT, em vários partidos políticos e na sociedade esclarecida. A tarefa é grandiosa. O Brasil precisa construir sua democracia, produzir transformações sociais profundas, impor-se ao mundo globalizado. Waldir Pires tem consciência de que com Lula o processo avançou, mas, sobretudo, sabe que já não basta democracia num só país. No Brasil e no mundo ainda se morre de fome. Ele cita os 70 milhões de empobrecidos nos EUA. Daí valorizar muito o governo Lula, para ele, mais importante que o de Getúlio Vargas, por estar sendo um governo de distribuição de renda e combate às desigualdades sociais.
Waldir Pires senador será bom para a Bahia, o Brasil e o mundo. É mais importante que uma simples aliança eleitoral.
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domingo, 27 de dezembro de 2009
Lula traz popularidade recorde ao PT

O PT entra no ano eleitoral de 2010 como a maior popularidade de sua história. Um em cada quatro eleitores brasileiros diz ter preferência pelo Partido dos Trabalhadores.
É o maior porcentual de simpatia alcançado por qualquer agremiação partidária nacional nos últimos 20 anos. E a razão desse neopetismo é a boa avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Levantamento feito pelo Estado com base em pesquisas Datafolha desde 1989 mostra que, nas últimas duas décadas, o PT multiplicou por quatro a sua área de influência: saiu de 6% para 25% de preferência entre os eleitores brasileiros.
Mas foi um caminho com muitos altos e baixos. Nem sempre a popularidade se transformou em votos para a legenda.
Na primeira década após a retomada das eleições diretas para presidente da República, o PT foi o maior favorecido pela dramática perda de popularidade do governo Collor.
O impeachment do presidente que havia derrotado Lula em 1989 criou uma imagem para parte do eleitorado de que os petistas eram fiscais da corrupção. A sigla chegou a 17% de preferência em dezembro de 1992, tecnicamente empatada com o PMDB (19%), então o partido mais popular do País.
Sob efeito das manifestações de rua dos cara-pintadas e com esperança renovada na política, mais brasileiros do que em qualquer outra época recente declaravam ter simpatia por alguma agremiação partidária, fosse ela qual fosse: 58%.
O período seguinte, porém, foi de refluxo para todos os partidos, com exceção do PSDB.
A recusa em participar do governo de Itamar Franco e a aposta no fracasso do Plano Real custaram ao PT uma regressão a apenas 9% das preferências em dezembro de 1994.
A partir daí, os tucanos se consolidariam como a terceira legenda em popularidade, embora não tenham conseguido usar o governo FHC para ultrapassar a barreira dos 6% de preferência.
Após a reeleição de Fernando Henrique Cardoso e a imediata desvalorização do real, em 1999, o PT voltou a crescer no imaginário do eleitorado. E, pela primeira vez, ultrapassou o PMDB na preferência partidária.
Após alguns solavancos nos meses seguintes, o partido entrou no novo século com 21% de citações e dez pontos a mais que o segundo colocado.
A eleição de Lula em 2002 e a posterior implantação de programas populares de combate à fome e disseminação do crédito renderam ao PT seu patamar mais alto de preferência até então - 24% de citações em dezembro de 2004. Aí vieram os escândalos de corrupção envolvendo o partido.
O mensalão, em 2005, e os "aloprados" petistas em 2006, às vésperas do 1º turno da sucessão presidencial, fizeram despencar a popularidade do PT, que bateu em 16% em setembro daquele ano.
Mas a desilusão dos eleitores foi tão grande que ninguém se beneficiou da queda. Nesse mesmo mês, dois em cada três brasileiros diziam não ter preferência partidária, um novo recorde de desinteresse pela política.
Desde então, o segundo mandato de Lula foi marcado, no imaginário do eleitor, por uma onda econômica que permitiu a queda do desemprego, o aumento exponencial do consumo das classes C e D e a superação da crise financeira mundial de maneira inédita pelo Brasil.
Os recordes de popularidade do presidente e de seu governo foram acompanhados pela recuperação da preferência pelo PT.
O partido parece ter ficado imune ao desgaste de novas acusações de corrupção. Cresceu nove pontos em três anos e bateu o recorde de preferência partidária das últimas duas décadas.
Foi ajudado pela inércia dos adversários. O PFL, mesmo virando DEM, viu sua preferência, em 20 anos, minguar de 4% para 1%. O PSDB não passou de 8%, mesmo patamar do PMDB.
Embora seja um capital importante, o crescimento não é garantia de sucesso automático nas eleições de 2010.
Os neopetistas são os mais entusiasmados com o governo, mas muitos mostram alto grau de desconexão com o partido. A dez meses da eleição, só 14% dos que declaram preferência pelo PT afirmaram espontaneamente que pretendem votar na petista Dilma Rousseff para presidente.
Depois de serem apresentados aos nomes dos presidenciáveis, esse porcentual subiu para 44%. Ainda assim, há 23% que preferem o tucano José Serra, 13% que vão de Ciro Gomes (PSB) e 8% que citam Marina Silva (PV).
Entre agosto e dezembro, a intenção de voto dos petistas na ministra cresceu de 8% para 14% na espontânea e de 36% para 44% na estimulada. Para Dilma, ainda há mais da metade de simpatizantes do partido a conquistar. Eles são o caminho mais rápido para incrementar a sua posição nas pesquisas.
José Roberto de Toledo é jornalista especializado em reportagens com uso de estatísticas e coordenador da Abraji
Fonte: Desabafo Brasil
Postado por vitaloliveira@gmail.com às 21:47 0 comentários
WAGNER LIDERA PESQUISA DATAFOLHA. EM QUALQUER CENÁRIO.

Paulo Souto - 24% de Souto
Geddel - 11% l
Hilton (PSOL).
Postado por vitaloliveira@gmail.com às 21:41 0 comentários
Salário mínimo com Lula é o maior em 3 décadas; como há 50 anos, a UDN não quer o aumento

“Os principais lances da crise são úteis para se dimensionar o montante da articulação oposicionista, e que se concluiria com o episódio do suicídio de Vargas, em agosto do mesmo ano. O ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha manifestou sua total contrariedade à proposta, secundado pelos membros da "banda de música" da União Democrática Nacional (UDN) – parlamentares que faziam muito barulho no Parlamento, sempre atacando Vargas. As acusações não eram novas, mas ganhavam virulência ante o desmedido da proposta em causa. Jango era um "manipulador da classe operária", "um estimulador de greves", "um amigo dos comunistas", que tinha como plano a implantação, naturalmente com o assentimento de Vargas, de uma "república sindicalista" no Brasil. Alimentando tais ataques havia um outro. O de que Vargas mantinha conversações secretas com Juan Perón, presidente da Argentina, no sentido da formação do chamado Pacto ABC – Argentina, Brasil, Chile – com evidentes contornos anti-americanos e tendências "socializantes". Uma mistura explosiva de má condução da política interna e externa, capaz de justificar até mesmo um pedido de impedimento do presidente.”
Alguma semelhança com as acusações contra Lula?
A UDN continua onde sempre esteve. A UDN – hoje, como há 55 anos - não quer aumento de salário mínimo: R$ 510 é a proposta de Lula para 2010.
Ainda zonzo, depois de uma viagem de 14 horas de carro (entre São Paulo e Florianópolis), eu tomava café no hotel agora cedo, e assistia ao “Bom (?) Dia, Brasil”. Alexandre Garcia desfilava ironia (ele se acha engraçado) diante da proposta de aumento. Frisava que isso vai ocorrer em “ano eleitoral”. A UDN não quer pobre ganhando mais. Ainda mais em ano eleitoral. Isso fere os brios da UDN.
Verdade que a UDN que depende de voto (PSDB e DEM) não pode berrar contra o salário mínimo de R$ 510. Aí, sobra para o partido da imprensa.
A banda de música do Alexandre Garcia esqueceu de informar ao dileto público que a política de reajuste ao salário mínimo não depende só de “canetada” do presidente em ano eleitoral. Não. O governo Lula adotou uma política consistente (e permanente) de recuperação do mínimo. Reajuste real é concedido, sempre, com base no crescimento do PIB de dois anos antes. Lula tem meta para o mínimo. A UDN demotucana só tinha meta para inflação. Fazer o que... E ainda dizem que Lula “tem sorte”. He, He.
Não é sorte. São escolhas.
A política de Lula é muito mais consistente do que a canetada de Jango. É consistente. Isso apavora a UDN e sua banda de música na Globo.
Não é só o despeito com o pobre que ganha mais. É todo um ideário liberal que afunda.
Durante 15 anos, como repórter, cansei de entrevistar “consultores” e “economistas” que defendiam: o Brasil precisa fazer a “lição de casa”. Os anos 90 foram assim: “lição de casa”! Eu tinha engulhos a cada vez que ouvia essa expressão. Perdi a conta de quantas vezes isso foi ao ar na TV brasileira – como uma pobre metáfora de nossa subserviência...
A turma da “lição de casa” pregava: “superávit primário”, “controle dos gastos públicos”, “autonomia do Banco Central” (como se o BC fosse uma instituição acima do governo, quando ele é mantido com nossos impostos, e deve estar subordinado ao governo de turno) etc etc etc.
Isso tudo virou lixo depois da crise de 2008.
No primeiro mandato, Lula ampliou um pouco os gastos sociais (“esmola”, diziam), mas manteve a ortodoxia na economia.
No segundo mandato, livre de Paloccci, o governo ampliou sua atuação como indutor do desenvolvimento. Mantega conduz uma política livre das amarras da turma da “lição de casa”.
Hoje mesmo, véspera de Natal, Mantega está nos jornais a dizer que Banco Central não precisa ser autônomo, coisa nenhuma!
A turma da “lição de casa” não gosta disso.
A turma da “lição de casa” não gosta de Keynes. O sábio economista dizia (groso modo, perdoem minha simplificação) que a equação da economia se resolve quase sempre pela demanda, não pela oferta. Se há crise, estimule-se a demanda, e a roda volta a girar.
Foi o que Mantega fez em 2008 – com isenção fiscal para carros, linha branca etc. Lula também pediu aos pobres que seguissem comprando. E deu certo.
Deu certo porque Lula havia criado as bases de um imenso mercado interno de consumo: “bolsa-família”, salário mínimo com ganho real, reajuste para funcionalismo...
Tudo isso contraria a cartilha da “lição de casa”.
Vejam: o governo (com Mantega, no meio da crise) adotou políticas de isenção de impostos (“populismo” berraram alguns colunistas), e ainda assim a arrecadação voltou a crescer. Número de novembro indica aumento de 26% em relação a novembro de 2008 - http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u670008.shtml.
A turma que torce pela “deterioração das contas públicas” não deve estar entendendo nada.
Lula fingiu adotar a política fernandista. Mas superou essa política, sem alarde.
Lula fez o que Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares pregaram durante anos e anos! Lula construiu um mercado interno de verdade.
Serra – que não é tonto, e não é um “liberalóide” radical – sabe que não pode fazer campanha pregando “controle dos gastos públicos”. Isso servia para enganar a turma nos anos 90. O Brasil mudou. E o Serra sabe disso. Mas o Alexandre Garcia (com a turma mais tosca da UDN) não sabe.
Nem Obama mais acredita na doutrina liberal. Obama salvou a GM e alguns bancos com grana pública. Obama não fez a “lição de casa”?
Só a banda de música (na Globo e em alguns jornais) ainda segue a velha cartilha. É o passado, que se recusa a passar.
O passado será atropelado pelos fatos.
Ainda mais quando lemos que – com o reajuste para R$ 510 – o mínimo vai atingir o maior patamar em quase 3 décadas.
Lula colocou o capitalismo brasileiro em novo patamar. Os toscos capitalistas (ou aqueles que pensam representar os capitalistas, nas telas e nos jornais) não perceberam.
Dessa vez, a UDN vai ficar falando sozinha.
O suicídio dessa vez virá do outro lado. É a UDN que vai meter uma bala no peito se continuar se recusando a enxergar a realidade.
Azar da UDN.
PTB e PSD – se tiverem juízo – seguirão juntos, isolando a direita e mantendo o Brasil na rota do crescimento. Isso apesar de todos os problemas e insuficiências do governo Lula. É preciso – sim – fazer a crítica do governo Lula, pela esquerda. Mas sempre reconhecendo seus avanços.
Tudo leva a crer que Lula não vai se igualar a Getúlio. Não. Vai é superá-lo. Sem golpe, sem bala no peito. Tudo no voto.
É demais para a UDN. Coitadinha...
Postado por vitaloliveira@gmail.com às 21:31 0 comentários
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Já está em vigor a Política Nacional para População em Situação de Rua
E o que a Agência Brasil informa? Informa que no dia 24 de dezembro foi publicado no Diário Oficial da União a Política Nacional para a População em Situação de Rua, anunciada um dia antes pelo presidente Lula. Isso tem a impressão digital do ministro Patrus Ananias. A Política Nacional pretende assegurar aos moradores de rua, sem-teto, mendigos, pessoas empobrecidas, o acesso á saúde, educação, previdência social, assistência social, trabalho, renda, moradia, cultura, esporte e lazer.
Não é que estes direitos vão aparecer por passe de mágica. São medidas para defender estes direitos. Naturalmente, há todo um caminho a percorrer. Evidentemente muito melhor que o Brasil de Carlos Lacerda, da UDN, quando os mendigos foram jogados no rio, literalmente. Ou expulsos das ruas como no governo tucano de José Serra.
O presidente Lula anunciou várias medidas para "tornar visível" o enorme contingente de moradores de rua do país e defender seus direitos. "Vamos fazer um estudo de suas necessidades, para colocá-las no papel e para ver se, no espaço mais curto de tempo possível, poderemos atender suas reivindicações", disse ele, num ato que reuniu catadores de lixo, em São Paulo.
O decreto, assinado dia 23 de dezembro pelo presidente Lula determina a formação e a capacitação permanente de profissionais e gestores para o desenvolvimento de políticas públicas. Cria ainda canais de comunicação para o recebimento de denúncias de violência contra essas pessoas.
O decreto estabelece a produção, a sistematização e a disseminação de dados e indicadores sociais, econômicos e culturais e o incentivo à pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos sobre a população de rua.
A Política Nacional para População em Situação de Rua pretende ainda proporcionar acesso aos benefícios previdenciários e assistenciais e aos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.
Foi criado o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para População em Situação de Rua, com nove representantes, entre titulares e suplentes, sendo cinco de organizações nacionais da população de rua e quatro de entidades que tenham como finalidade o trabalho com moradores de rua.
São responsáveis pela política a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Justiça, da Saúde, da Educação, das Cidades, do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura.
Não é uma boa notícia para este Natal?
Postado por vitaloliveira@gmail.com às 23:29 0 comentários
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Isso era favela
Obras do PAC como esta repetem-se no Brasil inteiro. Brasília Teimosa em Recife foi reurbanizada, o projeto rio Maranguapinho em Fortaleza, e um infinidade de outras. Onde há prefeitos e governadores com boa vontade para apresentar projetos e convênios, existem soluções como esta.
Postado por vitaloliveira@gmail.com às 13:05 0 comentários
Venezuela: PSUV inicia campanha para revogar Nobel de Obama
- O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) dá forma a uma campanha mundial para exigir a revogação do Prêmio Nobel da Paz entregue a Barack Obama, por considerá-lo um guerrerista. De acordo com o agrupamento integrado por mais de sete milhões de cidadãos, o primeiro afro-norte-americano chefe da Casa Branca está bem longe de merecer o galardão fundado em 1901, o qual foi outorgado a 95 pessoas e 20 organizações.
"Achamos que deve ter uma revisão do reconhecimento. É um dever dos países progressistas solicitá-la," assegurou nesta segunda-feira a dirigente do PSUV, Jacqueline Faria, ao anunciar a iniciativa. Segundo ela, a Comissão de Assuntos Internacionais do bloco tem a missão de impulsionar a cruzada.
A justificativa da guerra no Afeganistão, o envio de novas tropas ocupantes a essa nação centro-asiática e o estabelecimento de bases militares na Colômbia e Panamá constituem argumentos para demandar a anulação do Nobel.
"A postura na Cúpula de Mudança Climática de Copenhague, onde Obama atuou como um estrategista mas um estrategista da guerra, teria que ser acrescentada também", apontou. Jacqueline recordou a pretensão norte-americana de impor um pacto excludente no fórum destinado a salvar o planeta, uma proposta ainda por cima carente de ações concretas para avançar na mitigação do lançamento de gases contaminantes responsáveis pelo aumento da temperatura global.
"Obama tem descumprido suas promessas de paz e de mudança", expôs. A convocação do PSUV incluiu um pedido a tomar distância do presidente norte-americano, realizado a anteriores merecedores do Prêmio Nobel da Paz.
Entre os convidados a diferenciar-se de Obama estão a indígena guatemalteca Rigoberta Menchú (1992), a ambientalista e política keniana Wangari Maathai (2004), o ex-presidente dos Estados Unidos James Carter (2002) e o outrora vice-presidente desse país Al Gore (2007).
Fonte: Prensa Latina
Postado por vitaloliveira@gmail.com às 13:02 0 comentários
MUITO ALÉM DO CANAVIAL

Deixou para trás essa herança de desesperança. Foi cortador de cana de açúcar ao lado dos pais até os 15 anos de idade. Hoje, aos 24, colhe uma riqueza de verdade: a aprovação no vestibular de medicina da Universidade de Pernambuco, um dos mais concorridos do estado (são 34,15 candidatos disputando uma vaga).
Jonas iniciou e concluiu a educação na rede pública aos 20 anos de idade. Atrasou dois anos em relação à maioria das crianças porque desistiu de estudar. "Eu era briguento e brincalhão. Também um pouco revoltado", justifica Jonas. Deixou de ir à escola na quinta e sexta série do antigo primeiro grau. Tinha em torno de 12 anos. Nesse tempo, andava ao lado da mãe, pelo canavial.
De tanto vê-la derrubar e embolar cana, foi repetir a sina. Trabalhou em condições degradantes, um crime contra os direitos humanos previsto nos artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "O sol era escaldante e minhas costas doíam", lembra Jonas, tocando a cicatriz na mão direita.
"Nunca fui obrigado a nada. Mas as coisas eram muito difíceis", lembra. Jonas é o quinto filho de uma prole de sete do pedreiro José Lopes, de 56 anos, e da trabalhadora rural Edileusa Maria, de 50 anos.
Além de Jonas, apenas o caçula da família, Renato, de 20, completou o ensino médio. Outros quatro largaram os estudos para trabalhar. "Minha mãe foi acabada pela cana de açúcar. Foi massacrada pelo destino. Minha avó até hoje se arrepende de ter tirado o sonho dela, de ter tirado ela da escola", conta Jonas.
"Então, quando meu pai me disse que se eu não estudasse, eu iria cortar cana, fiquei danado. Daí para frente disparei. Fui aluno laureado no 1º, 2º e 3º ano", orgulha-se o rapaz, que salvou na memória afetiva, da pracinha de Joaquim Nabuco, os nomes dos professores da época. "Tive Alex, de matemática, e três professoras que foram mães. Dona Eulália, de história, dona Risonete, de português, e Elian, de geografia", recorda.
Foram quatro anos de tentativas, até a aprovação na UPE. Na primeira, em 2006, ainda morando em Joaquim Nabuco, levou ponto de corte. "Senti todas as carências do ensino público aí. Pensei em pedir emprego na prefeitura", afirma. Em 2007, recuperou o "prejuízo". Passou em um concurso do IBGE para ser agente do censo. Realizou o trabalho, mudou-se para Jaboatão (onde mora a irmã mais velha, Márcia) e pagou um curso pré-vestibular com o dinheiro que guardou.
"Eu escutava falar muito de vestibular no rádio. Aí, já sabendo que para a minha condição social passar em medicina era difícil, decidi investir nesse curso, em um colégio famoso da capital", recorda o jovem, criado no bairro de São Miguel, que ele chama de "Coque de Joaquim Nabuco". "As pessoas diziam que eu nunca ia passar porque era pobre". Ele não acreditava nisso, mesmo reprovado pela segunda vez, no vestibular de 2007. "Aprendi a lutar com a dor da minha mãe e com a sabedoria do meu pai. São dois filósofos, apesar da dureza. Sempre ouvi deles que eu deveria me dar bem com Deus e o diabo", reproduz.
Sentindo-se cada dia mais desafiado, Jonas procurou em 2008 um curso de matérias isola das. "O nível de exigência do aluno era maior. Mas era o que eu precisava. Conheci o professor Vieira Filho, fiz teste para uma bolsa 100%, mas só consegui desconto. Eu pagava R$ 190, por cinco disciplinas, ainda com o que sobrou do IBGE", conta o rapaz, que nesse tempo mal se mantinha acordado nas aulas e nos ônibus (quatro por dia). "Sofri em silêncio", desabafa. Jonas ficou na lista de remanejamento, por 13 pontos. Bastaria que duas pessoas desistissem, o que não aconteceu.
Além de aprender biologia, física e química, Jonas teve que aprender a brincar. A exemplo de um dos seus "mestres", o poeta Fernando Pessoa, criou heterônimos. Personagens dele mesmo. Pequenas histórias autobiográficas. O mais conhecido é João, um menino que adora tirar fruta do pé. "Uma vez João me disse para eu não ficar triste. Falou que quando eu passasse, eu ia para casa, comer manga e chupar picolé", brinca Jonas.
"Eu fui fazer as provas este ano de mãos dadas com Deus e João", ressalta. Outra coisa: Jonas nunca brinca sozinho. "Converso com os meus mestres, Franz Kafka, Josué de Castro, Machado de Assis, Mozart, Bach e João Cabral de Melo Neto", cita alguns.
Para encurtar os gastos com as passagens de ônibus, as despesas na casa da irmã e o cansaço, Jonas conseguiu uma vaga na Casa de Estudantes de Pernambuco, no mês de abril deste ano. "O acolhimento foi imediato", declara. "Além disso, fui atrás novamente de uma bolsa integral e consegui, através do professor Fernandinho e companhia", fala Jonas, agradecido como se falasse de "deuses".
Era tudo ou nada este ano. Foi tudo. Jonas conseguiu a aprovação pelo sistema de cotas (que reserva 20% das vagas para alunos egressos da rede pública), com a pontuação 532,25. E foi também o começo. Jonas já faz planos para comprar os primeiros livros (Prometheus, Atlas de Anatomia e Harrison: Medicina Interna) com o dinheiro de um novo concurso do IBGE. Também já apren eu no corredor da UPE que "a arte na medicina às vezes cura, de vez em quando alivia, mas sempre consola".
Ana Braga, no Diário de Pernambuco/blogdoanselmoraposo
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terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Dilma Rousseff: uma mulher de vitórias.

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Cumprimentando Lula

Eduardo Guimarães
Fonte: Cidadania.com
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Agendas servem para...divulgar a poesia baiana.
Agora não, agora tem agenda que funciona como produto cultural. Acabei de ganhar uma agenda assim. José Inácio Vieira de Melo, poeta e jornalista, assina o prefácio. É isso, tem agenda que tem prefácio. A obra se intitula “Brasil Retratos Poéticos 2010”.
Ele comenta a poesia primordial da Bahia até chegar ao nosso tempo. Então cita Adelmo Oliveira, Affonso Manta, Fernando da Rocha Peres, Florisvaldo Mattos, João Carlos Teixeira Gomes e Myriam Fraga, a Geração Mapa, liderada por Glauber Rocha lá pelos anos 50. Depois fala da geração 80, da geração 90, até a poesia contemporânea, “pulsante e vivaz”. E vem com tradução para o inglês.
Você abre janeiro e lá está o baiano de Poções, Affonso Manta: “Fazer da brisa um traje sem medida/e do arco-iris fazer um tobogã/Amar as mínimas coisas da vida/e ter no olhar as luzes do amanhã”. Você avança em janeiro e lá está Damário Dacruz, nascido em Salvador mas filho por opção de Cachoeira: “Entardece cedo o dia/quem não ousa em clara manhã”. Você vai a fevereiro e encontra Adelmo Oliveira, nascido em Itabuna e soteropolitano por opção: “Esta que vem do mar por entre os ventos/Sacudindo as espumas dos cabelos/Vem molhada de azul nos pensamentos/Seu corpo oculta a ilha dos segredos”.
A agenda “Brasil Retratos Poéticos 2010”, da Escrituras Editora, além dos fragmentos poéticos, concilia a escrita e a imagem. Há belíssimas fotografias de Maurício Simonetti e Rogério Reis. A obra é editada pelo paraibano Raimundo Gadelha, que já foi publicitário, jornalista, e hoje é fotógrafo e editor, sem abdicar, é claro, de sua produção literária.
O poeta Adelmo Oliveira me deu um exemplar de presente. Autor de “O som dos cavalos selvagens”, “Canto mínimo”, “Poemas da vertigem” entre outros títulos, é dele o fragmento que encontrei nas páginas de maio: “Abro a boca das palavras/Sou a fala/Sou o grito/Sou em eco de silêncio do infinito/que perturba a razão deste enigma”.
Oldack Miranda
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HOTEL REÚNE A "FAMIGLIA", WAGNER DISPARA
O atual governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), lidera as intenções de voto para a sucessão estadual em todos os cenários pesquisados pelo Datafolha, com índices que vão de 39% a 43%. Seu principal adversário até o momento é o ex-governador Paulo Souto, do DEM, que varia de 22% a 25%.
O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que rompeu sua aliança com o governador em julho, tem de 10% a 13%.
Veja os números do principal cenário:
Wagner tem 39%
Paulo Souto 24%
Geddel - 11%
Washington Pereira
Fonte: Blogão do Pereira
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Em defesa de Serra - Até a Veja ironiza o DEM:A juventude do DEM e o CQC
Como? Preparou um megaevento para a juventude do partido durante o feriado de…finados. Foi Blumenau, Santa Catarina.
Reunindo pouco mais de 500 militantes, o partido, que vem perdendo parlamentares ano após ano, convidou o âncora do CQC, Marcelo Tas, o consultor de imagem Mario Rosa, o cientista político Antonio Lavareda, e até um líder estudantil anti-chavista da Venezuela.
Os temas discutidos foram basicamente: internet, a imagem dos políticos e a militância de oposição.
Quem diria que um dia o Lauro Jardim, empregado da Veja, fosse escrever isso.
Sinais dos tempos!
Rá rá rá, uma data bem apropriada pra reunir a juventude dos demos! Que até pode existir, mas só na idade, porque no pensamento e nas ações representam o atraso e a senilidade da decadente elite política brasileira.
Agora...Logo no dia dos finados?.. Estiveram presentes ACM e os generais da Ditadura?
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