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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ILHA DO URUBU 2 – EMILIANO MOSTRA A TRIANGULAÇÃO: RICARDO SERGIO – SERRA – GREGÓRIO MARIN E PAULO SOUTO

(Paulo Souto…quem diria…)

(Transcrito da Tribuna da Bahia)
Nas denúncias, César Oliveira informa ainda que Gregório Marin Preciado, espanhol, naturalizado brasileiro responde a uma ação penal do Ministério Público Federal por uma dívida de R$ 55 milhões, que foi perdoada irregularmente pelo Banco do Brasil.

Ele tomou também um empréstimo de R$ 5 milhões no Banco do Brasil e deu a Ilha do Urubu como garantia, enquanto litigava com a família Martins, disputando a posse da Ilha”.

Ainda segundo o advogado, no ano de 1993, Gregório Marin Preciado havia contraído empréstimos no Banco do Brasil para duas empresas de sua propriedade – a Gremafer e a Acetato.

Como Preciado não conseguiu pagar o débito, no ano de 1995, entrou em cena Ricardo Sérgio, que, na época, era diretor do Banco do Brasil. Ele conseguiu para Gregório Preciado um gracioso desconto de 16 milhões de reais na tal divida.

Mas a coisa não parou por aí. Mesmo inadimplente, Gregorio Preciado arrancou outro empréstimo de 2,8 milhões de dólares no mesmo Banco do Brasil. Reportagem de maio de 2002, da Folha de São Paulo, destacou que documentos internos do Banco tratavam aquelas negociações como heterodoxas e atípicas, e por isso, o agente financeiro começou a listar os bens Preciado para arrestá-los.

Foi assim que se descobriu a propriedade de um terreno valiosíssimo no bairro do Morumbi, onde José Serra era dono de metade e Gregório Preciado da outra parte. O terreno foi vendido rapidamente antes de o Banco do Brasil fazer o arresto e ambos foram beneficiados.

Senhoras e senhores deputados, o aprofundamento das relações de Paulo Souto, então governador, com Gregório Marin Preciado culminou na doação da Ilha do Urubu, no dia 20 de novembro de 2006, após a sua derrota nas eleições.”

Antonio do Carmo


Fonte: Política com Dedo na Ferida

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