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domingo, 4 de maio de 2008

O poder seletivo de mídia brasileira

O modo de atuação da imprensa no Brasil, há muito já ganhou status de partido político, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) embora ilegítimo, porque não é registrado e por ser inconfessáveis seus interesses.
Quando a imprensa tem conhecimento de algum fato, por menor que seja o indício de verdade, basta ter indício de um fato que macule o governo federal ou PT é suficiente para, até por adulteração através do famoso método cretino de "testar hipóteses", inaugurado, defendido e adotado como paradigma para toda a grande mídia, e idealizado por Ali Kamell, chefe de jornalismo da Rede Globo.
Logo que surgiu o tão badalado, "esgotado" (não no sentido de esgotar a discussão e sim no sentido de podridão, de esgoto), surgiu também uma denúncia de que o "caixa dois" não foi invenção do PT e ainda que da forma como foi (des)organizado o sistema político brasileiro, não era possível não fazer caixa dois no Brasil.
O próprio Arthur Virgílio, líder do PSDB, alguns meses antes de estourar o "escândalo" do caixa dois, deu entrevista à Revista (não)Veja confessando que praticou caixa dois na campanha dele para o governo do Amazonas e disse ainda não temer pela declaração, pois o crime já estava prescrito, ou seja, já não podia mais ser processado por aquele crime.
Entretanto o próprio Arthur Virgílio foi um dos mais cínico defensores da ética política durante as CPMI's que investigaram o suposto mensalão.
Neste ínterim surgiu também um fato bombástico chamado "Lista de Furnas" que consistia na denúncia de um tesoureiro de campanha do PSDB que confessou ter recebido dinheiro desviado da estatal FURNAS, em Minas Gerais, para financiar a campanha eleitoral de deputados, Senadores, governadores de estados e principalmente para o candidato a presidência José Serra.
Logo que surgiu a denúncia, os recebedores do dinheiro desviado logo desqualificaram os documentos comprobatórios, contrataram peritos para atestarem a falsificação de todas as provas apresentadas.
Perícia mais apurada da Polícia Federal comprovou a autenticidade das provas. A mídia, nunca deu qualquer destaque à esta perícia, porém todas as vezes em que teve que falar da "Lista de Furnas" falou também que as perícias feitas anteriormente (sem dizer quem contratou os peritos), atestaram que as provas eram falsas.
Recentemente, Dimas Toledo, o denunciador apresentou um outro documento original comprovando a existência da roubalheira feita à nação através da "Lista de Furnas". Até agora, o caso Isabela tem ocupado todo o espaço da mídia e os ilstríssimos jornalistas, as digníssimas TV, Rádios e revistas, tampouco os conceituadíssimos jornais impressos deram uma única nota a respeito.
Fico imaginando se uma coisa dessa servisse de prova contra o governo federal ou PT, quanto tempo o caso Isabela teria sido pauta predominante em todos os meios de comunicação do país.

Mais detalhes sobre a nova prova da Lista de Furnas, poder ser lidos clicando aqui

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