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sábado, 25 de julho de 2009

A verdade que doí ou muito barulho por nada

O velho Marx em “O 18 Brumário de Luís Napoleão” apresenta a conclusão sobre uma observação de Hegel que se tornou imortal e que em resumo diz: “A historia quando se repete o faz como farsa”. Na nossa Bahia aqueles que causaram a tragédia para o nosso povo agora retornam como farsantes.

Faço estas colocações a propósito da celeuma que se formou em torno do discurso do governador Jacques Wagner na cerimônia de entrega de 60 ambulâncias no dia 08/07/2009. As reações pretensamente indignadas, clamando respeito e outros que tais, vindas das “viúvas do carlismo” e “virgens de cabaré” me provocaram sentimentos contraditórios.

De um lado senti imensa vontade de gargalhar frente ás declarações ridículas, pedindo respeito por parte daquelas figuras sinistras que ordenaram e apoiaram o espancamento dos estudantes e a invasão da UFBA, que roubaram o estado (os escândalos da Cesta do Povo, da quadrilha do G4, da máfia da saúde, dos funcionários fantasmas, da máfia das licitações da PM, entre outros), que colocaram a Bahia no topo da lista do analfabetismo, da escuridão no campo, do deficit habitacional, do sucateamento da segurança pública, enfim, estes que jamais respeitaram o povo da Bahia, clamam aos céus por respeito, seria cômico não fosse tão grotesco.

Por outro lado senti pena da oposição, eles estão completamente perdidos, como disse o governador Jaques Wagner, “birutas de aeroporto”. Nunca fizeram oposição, não sabem o que é isso, acostumados a fazer política com base em cifras e na obediência cega ao chefe. Coitados! Basta o governador Wagner levantar a voz para espantar as aves de mau agouro, que eles se desesperam, esperneiam, choram, fazem bico e caem em melancolia com saudades da época do “painho” em que não precisavam se preocupar com estas coisas de democracia, participação popular, liberdade de expressão sem medo de perseguição, debate ao invés da truculência e outras conquistas pelas quais o povo baiano lutou por décadas e se expressa no governo Jaques Wagner e do PT.

O respeito e civilidade que a oposição e alguns desavisados pleiteiam e aquela da máfia em que se manda assassinar os desafetos e depois vai-se ao enterro consolar a viúva. Por fim, quero me dirigir ao ex-governador Paulo Souto para lhe dizer que a hipocrisia elevada ao infinito se transforma em ridículo. O senhor tenta ensandecidamente convencer o povo baiano de que aqueles anos trágicos em que governou a Bahia, embora o senhor fosse governado por Antônio Carlos, foram o paraíso perdido e tem utilizado diuturnamente da desfaçatez e da mentira para alcançar este seu objetivo insano, infelizmente não me resta outra opção além de outorga-lhe o troféu “Óleo de Peroba”; Oscar dos pinóquios baianos.

Senhor Paulo Souto, antes que eu me esqueça, vossa senhoria deveria usar a humildade que diz possuir para se informar dos grandes feitos que o governador Jacques Wagner já realizou em dois anos e meio. Aprender a governar um estado implementando um novo modelo de gestão com participação popular, a garantia de direitos sociais e um modelo de desenvolvimento econômico, capaz de compreender a dimensão territorial e diversidade da Bahia.

Por fim deve dizer que o governador não é perfeito, ele cometeu um erro, que aqui quero sanar: os palhaços não merecem ser comparados a estas pentagruélicas criaturas.

saudações republicanas em ares democráticos



Yulo Oiticica - PT

Vice-líder do governo

Deputado estadual

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