A “liberdade de imprensa” na concepção dos barões da mídia brasileira tem dessas coisas. Primeiro, testam-se hipóteses, segundo o Manual da Globo. Se não der, publica-se um desmentido qualquer. Mas, provavelmente, o estrago que se queria está feito. Aconteceu de novo. Depois de publicar sem checar absolutamente nada um artigo calunioso e difamante contra o presidente Lula, assinado pelo ex-tudo César Benjamin, a Folha de S. Paulo vai atrás do imaginário “menino do MEP” e se desmente.
A maior vítima nessa história degradante não é Lula. É o eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado), que esteve preso com Lula em 1980 durante a ditadura militar. Ele é o “menino do MEP” que, segundo o pirado César Benjamin – que não estava lá –, seria a pessoa a qual Lula teria tentado “subjugar” sexualmente na cadeia, aliás, cheia de gente. A segunda maior vítima é o jornalismo brasileiro, na UTI, moribundo.
Para sair do atoleiro moral em que se meteu, a Folha de S. Paulo foi atrás do “menino do MEP”. O antigo sindicalista achou “um horror” o artigo do calunista César Benjamin, que ele sequer conhece. Disse que a Folha deveria tê-lo procurado antes de publicar aquele artigo. Disse que os herdeiros da Folha não seguem o exemplo de vida de Octávio Frias de Oliveira: “Se ele estivesse vivo esse artigo não teria sido publicado”.
João Batista dos Santos tem 60 anos, é casado, tem oito filhos. Sua mulher Márcia Cristina disse que seu marido sempre falou bem de Lula e que nunca tinha ouvido relatos sobre sobre uma possível tentativa de abuso na prisão. Ela chamou o artigo de “baixaria” e disse temer que os filhos, em idade escolar, possam ser vítimas de chacotas por parte dos colegas.
Depois de publicar a calúnia de um desequilibrado atrás de 15 minutos de fama, a reportagem da Folha já ouviu seis dos 18 ex-presos que dividiram a cela com Lula e os sindicalistas presos em 1980. Nenhum deles disse ter presenciado qualquer tipo de violência.
Estão vendo no que dá fazer “jornalismo” como a Folha de S. Paulo faz?
O desmentido não é para esclarecer nada. É para se livrar de algum processo na Justiça, o que seria muito bem merecido.
A maior vítima nessa história degradante não é Lula. É o eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado), que esteve preso com Lula em 1980 durante a ditadura militar. Ele é o “menino do MEP” que, segundo o pirado César Benjamin – que não estava lá –, seria a pessoa a qual Lula teria tentado “subjugar” sexualmente na cadeia, aliás, cheia de gente. A segunda maior vítima é o jornalismo brasileiro, na UTI, moribundo.
Para sair do atoleiro moral em que se meteu, a Folha de S. Paulo foi atrás do “menino do MEP”. O antigo sindicalista achou “um horror” o artigo do calunista César Benjamin, que ele sequer conhece. Disse que a Folha deveria tê-lo procurado antes de publicar aquele artigo. Disse que os herdeiros da Folha não seguem o exemplo de vida de Octávio Frias de Oliveira: “Se ele estivesse vivo esse artigo não teria sido publicado”.
João Batista dos Santos tem 60 anos, é casado, tem oito filhos. Sua mulher Márcia Cristina disse que seu marido sempre falou bem de Lula e que nunca tinha ouvido relatos sobre sobre uma possível tentativa de abuso na prisão. Ela chamou o artigo de “baixaria” e disse temer que os filhos, em idade escolar, possam ser vítimas de chacotas por parte dos colegas.
Depois de publicar a calúnia de um desequilibrado atrás de 15 minutos de fama, a reportagem da Folha já ouviu seis dos 18 ex-presos que dividiram a cela com Lula e os sindicalistas presos em 1980. Nenhum deles disse ter presenciado qualquer tipo de violência.
Estão vendo no que dá fazer “jornalismo” como a Folha de S. Paulo faz?
O desmentido não é para esclarecer nada. É para se livrar de algum processo na Justiça, o que seria muito bem merecido.
Oldack Miranda
Fonte: Bahia de Fato
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