O ano está quase terminando. Em alguns dias, entraremos no último período do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Época perfeita para algumas considerações de cunho político que julgo necessárias fazer.
Neste final de 2009, tenho um cumprimento diferente a fazer ao presidente da Repíblica. E não diz respeito aos êxitos do país na economia ou em sua imagem diante do mundo; diz respeito ao seu espírito democrático.
De 2003 para cá, disseram que Lula era alcoólatra (Larry Rohter), que era assassino (desastre com o avião da TAM) e até estuprador (Cesar Benjamin), mas jamais se viu uma retaliação do presidente contra alguém.
Há, claro, o caso impensável de Dilma Rousseff, também, não se pode esquecer. Perícia abalizada detectou que sua ficha policial publicada na capa da Folha de São Paulo, junto a acusação de que teria pretendido cometer o seqüestro de um ministro de Estado durante a ditadura, era falsa como uma nota de três reais.
Mas, no fim, o mais atacado, aquele que foi atacado de forma mais baixa, mais covarde, foi Lula. Sua esposa é ridicularizada o tempo todo. E o presidente é chamado até de “Anta” e nunca sequer cogitou processar alguém.
Será que o mesmo se daria com Serra ou com Kassab? Como é que vamos saber, não é mesmo? Bem, como nunca se sabe, então é bom esperar para ver se não são só os prêmios de Lula ou os seus êxitos administrativos que seus adversários tentam imitar.
Por hora, relembro uma premiação internacional concedida ao presidente da República por seu espírito democrático, que se manifesta no seu respeito reverencial às regras do jogo democrático ao não pleitear um segundo mandato como sempre o acusaram de pretender fazer, e sua convivência serena com excessos inimagináveis de seus adversários e críticos.
Abaixo, reportagem sobre a premiação internacional concedida a Lula em setembro deste ano.
Eduardo Guimarães
Fonte: Cidadania.com
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