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O jornalista Paulo Henrique Amorim acaba de postar em seu blog Conversa Afiada, uma nota na qual registra o estado de espírito do delegado Protógenes Queiroz, mais que feliz com a denúncia de hoje do procurador Rodrigo De Grandis contra o banqueiro Daniel Dantas, cabeça do grupo Oportunity, e mais 13 pessoas, a dois dias de completar um ano da emblemática Operação Satiagraha,da Polícia Federal, que Protógenes comandou.
Depois da consagração que teve em Salvador, semana passada, ao participar pela primeira vez em sua terra natal do desfile cívico do 2 de Julho, data magna da Bahia, nada poderia ter deixado Protógenes mais contente e gratificado.
(Postado por:Vitor Hugo Soares)
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A seguir a nota de Paulo Henrique no Conversa Afiada:
“Protógenes queria ir para cima da BrOi, mas a PF, não
Para confirmar as suspeitas do juiz Mazloum, Paulo Henrique Amorim, obedientemente, confessa que cometeu o crime hediondo de ligar para o ínclito delegado Protógenes Queiroz.
Protógenes lembra que estamos a dois dias de se celebrar um ano da Operação Satiagraha, que prendeu Daniel Dantas duas vezes.
Essa denúncia de hoje, segundo Protógenes, fecha o cerco a uma quadrilha que assaltou o Estado.
No Brasil de hoje, diz Protógenes, não há mais espaço para corruptos nem corruptores.
Protógenes se considera realizado profissionalmente porque a denúncia do procurador Rodrigo De Grandis é a confirmação da qualidade do trabalho que ele fez durante quatro anos.
Protógenes está especialmente feliz com a decisão de De Grandis de confirmar o pedido que Protógenes fez, um ano atrás, para que se instaurasse uma investigação específica do processo de fusão das teles Brasil Telecom e Oi, a BrOi.
Segundo Protógenes, essa fusão é uma fraude desde o início.
Houve, segundo Protógenes, pagamento de valores sem a correspondente entrada na contabilidade, o que indica a utilização de caixa dois e/ou lavagem de dinheiro sujo.
Protógenes explica que na investigação que levou à Operação Satiagraha, ele apreendeu documentos, ouviu conversas telefônicas, leu e-mails que consubstanciam a fraude.
O entusiasmo de Protógenes se deve à diligência e à dedicação ao serviço público do procurador De Grandis, que fez o que a Polícia Federal deveria ter feito um ano atrás: abrir imediatamente uma investigação específica para estudar a patranha da BrOi.
Ou seja, segundo Protógenes, se o Ministério Público não investiga a BrOi, a Polícia Federal não investigaria.
Ou seja – essa é uma opinião de Paulo Henrique Amorim e não de Protógenes Queiroz -, a Polícia Federal do ministro da Justiça Tarso Genro e de um delegado acusado de ser torturador não queriam entrar no Palácio do Planalto.
Agora, com as lentes de observação de um servidor público da qualidade de Rodrigo De Grandis, a Polícia Federal vai ter que enfiar o dedo no câncer”.
Paulo Henrique Amorim
Fonte: Blog Bahia em Pauta
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protógenes para presidente
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