A Bahia política e a Bahia simples mortal, acordou com a noticia da operação desenvolvida elo Ministério publico, policia Civil e Justiça, que culminaram com varias prisões, mandatos de busca e apreensão, de pessoas de importância na vida política e empresarial do estado.
O nome mais proeminente que está causando o maior frisson é o de Lomanto Neto, que foi diretor da Agerba, correligionário do ministro Geddel, figura de destaque do PMDB baiano.
As acusações são de que haveria um esquema de corrupção na Agerba à época em que Lomanto era diretor, com a concessão de propinas para evitar fiscalização de empresas de ônibus e para a concessão de linhas, já que o órgão estadual é responsável pela regulamentação do setor.
Apareceram logo uns apressadinhos para tentar descaracterizar a bomba atômica atribuindo as prisões à ação política, já que Lomanto é da cozinha de decisão do PMDB junto com Geddel.
Estes correm o risco de quebrarem a cara feio, já que é impossível alguém decidir tantas prisões sem provas robustas adquiridas através de autorizações judiciais.
E veja que nenhum Juiz dá autorização de escuta sem indícios concretos que fundamentem a operação.
Em um Blog local saiu uma noticia nesta linha, prontamente desmentida, de que o órgão da Policia Civil responsável pela operação seria ligado diretamente ao governador.
A essência da historia é lamentar que uma figura tão importante, da cúpula do PMDB baiano tenha sido flagrada em uma situação destas.
Talvez isto explique os ataques despropositados que o ministro Geddel está fazendo ao governador Wagner sobre o antigo e ultrapassado desastre da Fonte Nova.
Bem, só resta esperar o que vai ser dito na coletiva de imprensa e o que vai ser dito por Lucio e Geddel, tão diligentes em falas e respostas em momentos como este.
Antonio do Carmo
Fonte: Política com Dedo na Ferida
0 Comments:
Post a Comment