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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Recuperação das BRs 324 e 116 e das BAs 526 e 528 começa imediatamente

A recuperação das BRs 324 e 116 e das BAs 526 e 528 vai começar imediatamente. Foi o que afirmou o presidente do consórcio Viabahia, Sérgio Santillán, durante a assinatura do termo de concessão que transferiu para a empresa a responsabilidade sobre a recuperação e a manutenção das rodovias.

A cerimônia que formalizou o contrato foi o segundo compromisso da ministra chefe da casa civil, Dilma Roussef, na Bahia. O encontro foi realizado nesta sexta-feira (9), em Feira de Santana. Acompanhada do governador Jaques Wagner, Dilma também visitou as obras do Hospital da Criança, que tem investimento de R$ 55 milhões com recursos do Governo do Estado e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Dilma disse que Feira de Santana é um importante entrocamento rodoviário, principal passagem de pessoas e mercadorias que circulam no estado, e por isso vem recebendo atenção especial. “Há 50 anos, por exemplo, um garoto pernambucano passou aqui com a mãe e os irmãos em direção a São Paulo. Eles fugiam da pobreza e da seca do nordeste e certamente não encontraram por aqui um hospital como esse, nem uma estrada como a que vamos ter em breve”, completou a ministra fazendo referência ao presidente Lula.

Pedágio

O consórcio Viabahia vai operar as estradas durante os próximos 25 anos com a cobrança de pedágio. São 680 quilômetros de rodovias, 113,2 quilômetros entre Salvador e Feira, 554,1 quilômetros entre Feira e a divisa com Minas Gerais, 9,3 quilômetros da BA-528 e 4 quilômetros da BA-526.

Nos próximos seis meses vão ser feitas obras de recuperação do asfalto, acostamento, sinalização e canteiros. Só depois desse período é que poderá ser cobrado pedágio. Na BR-324 serão duas praças, uma na ida e outra na volta; o motorista vai pagar R$ 1,40. Na BR-116 serão 5 praças, uma a cada 100 quilômetros, e o motorista vai pagar R$ 2,40.

Depois da assinatura do termo de concessão, o governador Jaques Wagner disse que esse vai ser um dos pedágios mais baratos do Brasil, principalmente se comparado a algumas estradas no Sul do país, onde o valor chega a R$ 10. Segundo ele, a concessão não é privatização, tem tempo determinado e é a melhor saída quando o estado não tem recursos suficientes para investir. “Esse não é um pedágio oneroso e essa obra, aliada a outras, como a ampliação do Porto de Aratu e a construção da Ferrovia Oeste-Leste, vai dar ao estado uma moderna malha de escoamento do que é produzido”, completou.


Fonte: Agecom

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