Na madrugada, estratégia para prisão de Dantas
Cláudio Leal/Terra Magazine Fotógrafos registram a chegada de Daniel Dantas à sede da Polícia Federal em São Paulo |
Por: Bob Fernandes
Os intestinos do Brasil.
A nova prisão de Daniel Dantas na tarde desta quinta-feira, 10, no seu escritório na Avenida Nove de Julho, foi fruto de uma estratégia conjunta do delegado Protógenes Queiróz e equipe, que coordenou a operação Satiagraha, e do juiz da 6ª Vara Criminal Federal, Fausto de Sanctis.
A estratégia se desenvolveu nesta madrugada - a propósito, leia aqui matéria exclusiva deste Terra Magazine - logo depois do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, ter concedido habeas corpus a Dantas.
Estratégia engenhosa, mas simples. Fundamental foi fazer com que o banqueiro, assim como a irmã Verônica, o cunhado Arthur Carvalho e a diretora jurídica Daniele Ninnio fossem intimados logo depois de deixar a cela e ainda antes de abandonar o prédio da Polícia Federal.
O delegado e equipe temiam a quase impossibilidade de intimar Daniel e os seus depois que eles tivessem deixado o local. A nova prisão, decretada pelo juiz federal da 6ª Vara Criminal de São Paulo, está baseada em documentos obtidos nas buscas e apreensões depois da primeira prisão.
Um testemunho que faz a ligação entre o preso e a prática de suborno ao delegado Victor Hugo foi outro dos motivos para a nova prisão.
A nova prisão se dá em meio a uma intensa e surda batalha nos bastidores jurídicos, políticos e mesmo policiais.
Há quem trabalhe vigorosamente para, fiel ao resultado das investigações, procurar manter Daniel Dantas preso.
Há quem tema a prisão de Daniel Dantas.
Fonte: Terra Magazine
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