Vacina anti-febre amarela
matou 8 pessoas este ano
Recebi correspondência do Ministério Público Federal informando-me, na condição de presidente do Movimento dos Sem Mídia, do andamento da representação que fizemos naquela instituição denunciando possível crime de alarma social cometido pelas Organizações Globo, pelo Grupo Folha, pelo Grupo Estado, pela Revista Veja, pelo Jornal do Brasil, pela Revista IstoÉ e pelo Jornal Correio Brasiliense em janeiro deste ano. A carta de rosto do MPF (supra reproduzida) veio acompanhada dos dados pedidos por aquele Ministério em julho deste ano ao Ministério da Saúde. Segundo informações do MS – e para meu espanto –, a situação é muito mais grave do que se suspeitava. Vale ressaltar que a mídia, que tanto noticiou o surto previsível e sazonal de febre amarela ocorrido no início deste ano, agora esconde dados que mostram que a campanha midiática denunciando suposta epidemia de febre amarela causou quase tantas mortes e adoecimentos quanto a doença em si, pois aquela campanha estimulou a sociedade a se vacinar indiscriminadamente e disso decorreu que: 1 – O Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós Vacina contra Febre Amarela registrou 53 ocorrências de casos suspeitos (de adoecimento devido à vacina) 2 – Destes, 23 pacientes foram hospitalizados por conta da vacina contra a febre amarela 3 – Dentre os 23 hospitalizados por causa da vacina, 8 (oito!!) pessoas morreram. 4 – Três dessas pessoas morreram por choque anafilático. 5 – Dentre os 15 eventos adversos não confirmados, 5 foram descartados e 10 outros estão sob investigação 6 – Houve surtos de febre amarela nos anos de 1984, 1993, 1999/2000, 2003, 2007/2008 7 – O surto de 2007/2008 foi inferior a todos os outros, apesar de a vacinação ter explodido neste último surto. O material do MS prova cabalmente quanto foi atípico o comportamento da mídia neste ano apesar de que em todos os surtos anteriores houve muito mais casos de morte por febre amarela e muito menos casos de reação adversa à vacina. O Ministério Público federal deu 20 dias úteis para o Movimento dos Sem Mídia se manifestar nos autos. Pretendo começar a trabalhar já na resposta às defesas dos meios de comunicação que se manifestaram no processo e nas considerações que o Ministério Público nos facultou fazer sobre tudo que já se tem disponível em termos de evidências para a instalação de um Inquérito Civil contra os meios de comunicação supra mencionados. Reproduzo, abaixo, o relatório do Ministério da Saúde. Posteriormente publicarei a íntegra do documento.
Fonte: Cidadania.com
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