Cresci sendo "bombardeado" diariamente por uma carga de notícias tendenciosas e nada comprometidas com a verdade. Na Bahia, em muitas cidades como a minha, Riachão do Jacuípe, só chegava o sinal de uma única emissora de tv com programação regionalizada e claro, essa tv era a repetidora da Globo, alguma das filiadas à rede Bahia, de propriedade do falecido e nada saudoso Antônio Carlos Magalhães. As emissoras de rádio eram bem mais variadas, no entanto em nada nesta vida, havia mais unanimidade do que na posição político ideológica e partidária entre os "comunicadores". Para se ter uma ideia, cito algumas AM's e FM's e direi a quem pertence o controle. Rádio Sociedade de Feira de Santana (razoavelmente independente, vinculada ao frades capuchinhos) Rádio Regional AM de Serrinha, Rádio Morena FM de Serrinha, Rádio El Dourado FM de Feira de Santana (todas essas mais algumas que não me lembro, pertencentes a Antônio Lomes de Serrinha, filhote político da (des)comunicação da escola de ACM; Rádio Sisal AM de Conceição do Coité (do grupo Hamilton Rios, que (des)governa com bastante competência em área de corrupção aquela cidade e claro, filhote político de ACM; Rádio Jacuípe de Riachão do Jacuípe, inicialmente do ex-prefeito e já falecido Valfredo Carneiro de Matos, filhote político de ACM (atualmente a rádio está sob o comando de Josevaldo ex-prefeito de Serrinha, filhote político de ACM; Rádio "Comunitária" Gazeta FM, antes controlada por um jornalista trazido a esta cidade pelo ex-prefeito Valfredo Matos e depois tornou-se um desafeto, entretanto antes e durante, continou ensinando a cartilha de ACM e ainda continuou até a morte do carlismo com a derrota do ex-PFL, atual DEM (hoje a referida rádio está sob o comando do cunhado do atual prefeito que sempre fica do lado de quem vence uma eleição para comandar o estado ou o país - um oportunista que tem a mesma facilidade para elogiar ou criticar, puxar o saco ou desqualificar -; para não ser ainda mais extenso, vou parar de citar emissoras de rádio ressaltando que durante o reinado de ACM o seu grupo, chamado de "carlismo" controlava 51 emissoras de rádio e 06 de tv. Todas as TV's eram filiadas à rede Bahia e pertencente a algum afilhado político ou familiar do "Capo" ACM.
Certa vez, recebi uma proposta de comunicador da Rádio Sisal de Conceição do Coité, para ser correspondente local de um rádio jornal apresentado todas as manhãs por aquela emissora. Antes porém que eu pudesse me manifestar, o comunicador equivocando-se e achando que eu era uma mercadoria como ele, que se vendia a quem lhe oferecia vantagem, disse logo que eu poderia dar qualquer notícia, principalmente as notícias policiais (inclusive recomendou este tema e indicou, com sua experiência para que eu desse espaço à delegada da cidade para ganhar simpatia e falar das desgraças policiais que dão muita audiência), resumindo, a única coisa que eu não poderia noticiar era aquilo que maculasse ACM ou Paulo Souto, então governador do estado.
Toda esta situação humilhante e degradante me angustiava muito. Vez por outra, via escapar alguma notícia bombástica contra o inatacável ACM no Jornal Folha de São Paulo.
Na minha ingenuidade, imaginava ser este jornal um veículo independente. Após a queda de FHC, ví o quanto aquele jornal se iguala aos princípios que orientaram a propaganda do Carlismo.
Hoje, com muita tristesa e de certa forma, com certo alívio por ver o que não presta se auto denunciando através de suas atividades (anti)jornalísticas tentando esconder as atrocidades cometidas pelo regime ditatorial de 1964 a 1985.
Eu já sabia que a Folha de São Paulo não era independente, como na verdade, ninguém é. O que falta é a honestidade de assumir a que idéias e/ou patrões defendem. Entretanto, nunca imaginava que o grande jornal como aquele fosse capaz de atacar sem nenhum escrúpulo a dor de tantas famílias que perderam tantos filhos, amigos e companheiros de forma tão brutal pelo simples fato de ter tido coragem de lutar da maneira que lhes foi possível contra tantos crimes de lesa democracia, lesa liberdade e consequentemente lesa humanidade.
O que me deixa feliz, é saber que mesmo na São Paulo que nunca para, onde as pessoas pelo estilo vida ditado pela metróle (filha da revolução industrial escravocrata salarial) ainda existe pessoas que tem memória e sobretudo tem capacidade e coragem de se indignar e manifestar publicamente sua indignação contra a grande "blasfêmea" contra a democracia, o fato de o grande jornal que se apequena eticamente publicando um edital, cujo tema a ditadura alí chamada e defendida como "ditabranda".
Clique aqui e veja a manifestação que ocorreu hoje (07/03/2009) em frente à Folha de São Paulo.
Certa vez, recebi uma proposta de comunicador da Rádio Sisal de Conceição do Coité, para ser correspondente local de um rádio jornal apresentado todas as manhãs por aquela emissora. Antes porém que eu pudesse me manifestar, o comunicador equivocando-se e achando que eu era uma mercadoria como ele, que se vendia a quem lhe oferecia vantagem, disse logo que eu poderia dar qualquer notícia, principalmente as notícias policiais (inclusive recomendou este tema e indicou, com sua experiência para que eu desse espaço à delegada da cidade para ganhar simpatia e falar das desgraças policiais que dão muita audiência), resumindo, a única coisa que eu não poderia noticiar era aquilo que maculasse ACM ou Paulo Souto, então governador do estado.
Toda esta situação humilhante e degradante me angustiava muito. Vez por outra, via escapar alguma notícia bombástica contra o inatacável ACM no Jornal Folha de São Paulo.
Na minha ingenuidade, imaginava ser este jornal um veículo independente. Após a queda de FHC, ví o quanto aquele jornal se iguala aos princípios que orientaram a propaganda do Carlismo.
Hoje, com muita tristesa e de certa forma, com certo alívio por ver o que não presta se auto denunciando através de suas atividades (anti)jornalísticas tentando esconder as atrocidades cometidas pelo regime ditatorial de 1964 a 1985.
Eu já sabia que a Folha de São Paulo não era independente, como na verdade, ninguém é. O que falta é a honestidade de assumir a que idéias e/ou patrões defendem. Entretanto, nunca imaginava que o grande jornal como aquele fosse capaz de atacar sem nenhum escrúpulo a dor de tantas famílias que perderam tantos filhos, amigos e companheiros de forma tão brutal pelo simples fato de ter tido coragem de lutar da maneira que lhes foi possível contra tantos crimes de lesa democracia, lesa liberdade e consequentemente lesa humanidade.
O que me deixa feliz, é saber que mesmo na São Paulo que nunca para, onde as pessoas pelo estilo vida ditado pela metróle (filha da revolução industrial escravocrata salarial) ainda existe pessoas que tem memória e sobretudo tem capacidade e coragem de se indignar e manifestar publicamente sua indignação contra a grande "blasfêmea" contra a democracia, o fato de o grande jornal que se apequena eticamente publicando um edital, cujo tema a ditadura alí chamada e defendida como "ditabranda".
Clique aqui e veja a manifestação que ocorreu hoje (07/03/2009) em frente à Folha de São Paulo.
0 Comments:
Post a Comment