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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Oposição quinta-coluna

Quero manifestar meu repúdio à oposição ao governo federal. Por meio desta nota, acuso o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) de ser um quinta-coluna, um traidor da pátria, um apátrida que não é digno de estar no Senado Federal ou mesmo de merecer a cidadania brasileira.

Diante de um pedido do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) de voto de repúdio do Senado ao grupelho que usurpou o poder em Honduras e desrespeita nossa Pátria com um cerco truculento e perverso que tortura a representação diplomática brasileira, esse traidor pefelista deu a seguinte declaração:

Por que o Senado vai entrar nessa trapalhada? Por que vamos trazer um desgaste para o Senado? Acho que se aprovarmos será uma atitude irresponsável do Senado sem que haja nesse texto qualquer condenação à diplomacia brasileira que quebrou as regras internacionais

Eu respondo por que a esse indivíduo: porque os internacionalmente, mundialmente e unanimemente reconhecidos como golpistas desrespeitam e ameaçam nossa Pátria, o berço de nossos antepassados e futuro de nossos filhos e netos. Porque nenhuma nação civilizada se dividiria diante de uma ameaça a si desse jaez.

Quisera eu ter 30 segundos em um meio de comunicação de massas para reafirmar cada vírgula do que escrevi aqui. Espero que alguém que tenha voz neste país também tenha coragem de chamar esses meliantes da oposição entreguista e quinta-coluna do que eles são: traidores da Nação brasileira.

O que dizem os editoriais

Em 27 de maio de 2007, o governo da Venezuela decidiu não renovar a concessão do canal de tevê RCTV, levando à loucura a grande mídia brasileira, Organizações Globo à frente. Foram milhares de artigos, colunas, editoriais, programas de tevê, de rádio e milhões de gigabites de discursos irados de Globos, Folhas, Vejas e Estadões.

Liberdade de imprensa! Violaram a liberdade de imprensa! Chávez ditador!”. Este foi o tom da mídia à época – e, até hoje, ainda há ecos da indignação midiática sobre o caso.

Em Honduras, em questão de horas o governo golpista baixou a mais completa censura sobre o país, fechou tevês e rádios, proibiu a divergência de idéias, tudo porque um único homem – que os golpistas hondurenhos e tupiniquins dizem que não tem apoio popular – está no país sem uma única arma ou exército.

Repórteres de todas as partes do mundo estão sendo agredidos fisicamente em Tegucigalpa. Até repórteres da Globo em Honduras foram agredidos pelos militares. Outros repórteres da França, da Espanha, de todas as partes do mundo também estão sendo impedidos de trabalhar e até intimidados e agredidos.

Enquanto isso, o que dizem os editoriais? O assunto não é mais liberdade de imprensa. É Manuel Zelaya, na argumentação dos golpistas que praticaram, até agora, a maior ameaça à liberdade de imprensa nas três Américas no século XXI.

Nesta semana, todos os grandes jornais só quiseram saber se o presidente deposto de Honduras estava usando sua liberdade de expressão ao falar ao seu povo, porém condenando que se expresse. Além de os golpistas calarem os partidários de Zelaya, nossa mídia quer calar o próprio para a censura ser total.

Aprendam, pois, vocês que têm dúvidas sobre quem tem razão nessa história. Não me refiro aos que têm opiniões formadas, mas a você que está indeciso. Pesquise. Use o Google. Use os arquivos de revistas e jornais na internet. Veja como aparece e desaparece facilmente a preocupação midiática com liberdade de expressão.

Eduardo Guimarães

Fonte: Cidadania.com

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