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terça-feira, 28 de julho de 2009

A UNE e os hitleristas da revista Veja

A revista Veja, inimiga hidrófoba dos movimentos sociais brasileiros, não perde mesmo a pose. Como publicação semanal, ela teve que esperar o restante da mídia atacar o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes – a TV Globo levou um sociólogo medíocre para bater na UNE; a Folha publicou várias matérias agressivas e mentirosas; e o Estadão deu até editorial contra a entidade dos universitários. Quando foi editada, a publicação da famíglia Civita exagerou nos adjetivos reacionários e rancorosos para superar o atraso diante dos seus concorrentes.

A “reportagem” da Veja não tem sequer uma informação. É só opinião, e das mais venenosas. O repórter Gustavo Ribeiro foi mais realista do que o rei para puxar o saco dos Civita. Patético, ele afirma que a UNE “transformou-se em uma repartição financiada pelo governo para apoiar suas causas”. Ignorante, ele parece desconhecer as lutas travadas pela entidade por cortes drásticos na taxa de juros, pela exoneração de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central, em apoio ao MST e à reforma agrária, ou em defesa do “petróleo é nosso”. Sem qualquer espírito crítico, o melancólico “jornalista” repete servilmente as teses de seus patrões. É um escravo domesticado!

Bajulador do presidenciável Serra

Noutro trecho, ele parece disputar o prêmio de “funcionário padrão” e bajulador-mor dos Civita. Afirma que “a UNE de hoje lembra o fervor patriótico da Juventude Hitlerista. Lembra também a squadristi, a tropa de choque infanto-juvenil do regime fascista italiano de Benito Mussolini. A UNE, a Juventude Hitlerista e os squadristi têm em comum a força da ausência da razão e o desejo de servir cegamente a um líder”. O hitlerista da Veja desconhece que os ativistas da UNE estão nas ruas e nas escolas lutando por um Brasil melhor e por mais verbas para a educação, enquanto ele tenta manipular e seduzir as camadas médias com seus artigos a serviço dos ricaços.

A bronca do “jornalista” é que a UNE não aderiu à CPI da Petrobras, criação dos demos-tucanos com objetivos eleitoreiros e entreguistas. Confessando suas opções políticas, ele elogia a gestão da UNE “quando foi presidida por José Serra, atual governador de São Paulo” e afirma que hoje a entidade “inova em sua servidão ao poder em troca de dinheiro”. Na verdade, Gustavo Ribeiro é que exagera no servilismo em troca de status e migalhas. Quem sabe, ele queira agradecer ao presidenciável tucano pela compra de assinaturas de revistas da Abril num contrato sinistro, que está sob investigação do Ministério Público Federal. É um puxa-saco pragmático, oportunista!

Desqualificação dos movimentos sociais

Na única “informação” sobre o 51º Congresso da UNE, a revista Veja desqualifica este fórum dos universitários – um dos representativos da sua história. Afirma que os presentes ao evento “deixaram a sua marca de rebeldia apenas depredando salas, destruindo mesas e abandonando garrafas de bebidas alcoólicas vazias e preservativos nas salas”. O deprimente “repórter” não se dignou a participar de um dos 25 grupos de trabalho que debateram vários temas de interesse da sociedade brasileira; não acompanhou as plenárias que aprovaram os planos de luta da entidade; não participou das passeatas e protestos organizados durante o congresso em Brasília.

Elitista e venal, a revista Veja preferiu criminalizar, mais uma vez, este combativo movimento da juventude – a exemplo do que faz recorrentemente contra o MST e as centrais sindicais. Para isso, a famíglia Civita acionou seu hitlerista de plantão, que envergonha a história do jornalismo e comprova que a mídia hegemônica não tem qualquer compromisso com a democracia.
Altamiro Borges

Uma marolinha

A economia dos Estados Unidos teve em junho uma perda de 467 mil postos de trabalho, o que elevou a taxa de desemprego no país para 9,5%, o nível mais alto em mais de 25 anos.
A economia do Chile dá novos sinais de recessão com o forte declínio na produção industrial e o aumento do desemprego. A produção da indústria sofreu queda interanual de 10,5% em maio de 2009 e somou oito meses de retração consecutiva, enquanto a taxa de desemprego subiu para 10,2% no trimestre móvel março-maio.

Agora, o Brasil: vide imagem acima, da manchete desta terça-feira do jornal mais oposicionista da atualidade.
A economia se recupera em todo país. Nos últimos meses, centenas de milhares de empregos foram criados. A confiança do brasileiro na economia atingiu o nível pré-crise. Os investimentos estão chegando, o dólar cai, a bolsa também já retornou ao patamar pré-crise, em suma, a economia brasileira, pode-se dizer, não sofreu mais do que uma marolinha diante dos problemas que o resto do mundo está enfrentando.
Aliás, quem me lê há mais tempo sabe que, para mim, nada disso é novidade. Em setembro do ano passado eu já dizia aqui – sob uma saraivada de discordâncias – que, ultrapassado aqueles dois trimestres críticos seguintes ao agravamento de uma crise que já vinha ensaiando recrudescer há, então, cerca de um ano antes, o país resistiria àquela crise que se avizinhava, como de fato acabou ocorrendo.
Aliás, pedi aqui, inúmeras vezes, para que as pessoas se lembrassem de minhas palavras, e fundamentei as razões pelas quais tinha aquela opinião, explicando que um país como este, no estágio de progresso e solidez de sua economia em que fora colocado por políticas de Estado corretas, teria tudo para resistir à crise.
Ora, primeiro que o país reduziu seu endividamento drasticamente de 2003 para cá, invertendo a curva de endividamento ascendente que se verificara na década passada. O comércio exterior, para o bem ou para o mal, no Brasil ainda é pequeno, apesar de ter crescido muito nesta década.
Além disso, o alargamento das fronteiras econômicas do Brasil para a Àfrica e para a Ásia, deixando para traz as políticas dos governos anteriores de concentração dos esforços comerciais do Brasil nos EUA e na União Européia, política que vigeu até 2002, permitiu-nos ser muito menos afetados pela queda dramática dos negócios com o mundo rico.
Somado a isso tudo, e contrariando a pregação da oposição tucano-pefelista-midiática, o governo Lula pôs o Estado como locomotiva dos investimentos, da normalização do crédito, da redução de impostos, enfim, de adoção de políticas públicas que, contrariando o velho cacoete neoliberal do “Estado mínimo”, deu a ele sua função adequada num momento como este, e o resultado está aí.
E sabem o que é o melhor disso tudo? Por mais que alguns poucos dotados de vozes guturais e amplificadas façam de conta que não vêem isso tudo, todo mundo está vendo e sentindo na pele que aquilo que acabo de escrever é a mais pura verdade.
Por Eduardo Guimarães

sábado, 25 de julho de 2009

O vergonhoso papel da Igreja em Honduras

O golpe militar em Honduras relembra o triste papel da Igreja Católica na defesa dos privilégios dos ricaços na América Latina. Nas décadas de 1960/1970, a sua alta hierarquia organizou as marchas com “Deus, pela família e pela propriedade”, preparando o clima para a derrubada de presidentes nacionalistas. Com seu discurso anticomunista, ela deu apoio ostensivo a sanguinárias ditaduras. No Chile, ela abençoou o fascista Pinochet; na Argentina, alguns “religiosos” participaram até de sessões de tortura. Esta ligação carnal com os poderosos rachou a Igreja, com o florescimento da Teologia de Libertação e das Comunidades Eclesiais de Base, ligadas aos anseios populares.

Este setor progressista cresceu e jogou papel de destaque na luta pela democracia e por reformas profundas no continente. Mas com a ascensão do cardeal polonês Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II, houve nova guinada direitista no Vaticano, que investiu para dizimar os religiosos mais engajados nas lutas dos povos “pelo reino de Deus na Terra”. A hierarquia ligada aos poderosos retomou a ofensiva e voltou a cometer atrocidades, como no frustrado golpe na Venezuela de abril de 2002, no apoio aos separatistas da Bolívia ou nas ações de desestabilização do governo de Cristina Kirchner na Argentina. Agora, ela novamente mostra sua fase horrenda em Honduras.

Papável com as mãos sujas de sangue

Logo após o golpe de 28 de junho, a Conferência Episcopal de Honduras divulgou nota de apoio aos militares e condenou o presidente Manuel Zelaya por “traição à pátria, abuso de autoridade e usurpação de funções”. Já o cardeal Oscar Rodrigues Maradiaga, que chegou a ser cotado para substituir o reacionário Wojtyla no Vaticano, implorou na TV que Zelaya não retornasse ao país. Agora, num habilidoso jogo de poder, a Igreja Católica tenta se cacifar politicamente. “Depois da clara aprovação do golpe, a máxima hierarquia eclesiástica reproduz, numa linguagem melosa e hipócrita, os convites ao diálogo, ao consenso e a reconciliação”, critica o filósofo Rubén Dri.

A alta hierarquia católica está temerosa com a onda de revolta da população. “O nosso país vive um caos. Não sabemos o que vai acontecer. Nas ruas, as manifestações ocorrem num ambiente de grande incerteza. As manifestações a favor do ex-presidente são muito agressivas, no sentido de que sujam tudo, e ocorreram vários atos de vandalismo em defesa de Zelaya”, apavora-se o elitista Carlos Nuñez, secretário particular do cardeal Maradiaga. A Igreja Católica de Honduras, bastante distanciada do povo, tem perdido prestígio no país. Em 2006, por exemplo, 15 paróquias foram assaltadas e 35 imagens sacras sumiram. No começo deste ano, ela solicitou proteção para os seus templos. Com o apoio ao truculento golpe militar, a tendência é a descrença aumente.

Rejeição nas bases católicas

A ação golpista do papável Oscar Rodrigues não foi consensual nas bases da igreja hondurenha. O bispo Luis Affonso, da Diocese de Copán, repudiou “a substância, a forma e o estilo com que se impôs ao povo um novo chefe do Poder Executivo”. Já a Rádio Progresso, ligada aos jesuítas e que se opôs ao golpe, foi invadida por 25 militares, que ordenaram o cancelamento “de maneira absoluta da programação” e agrediram os trabalhadores. Ela também gerou críticas do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), que condenou o golpe, e causou mal-estar até no Vaticano.

Segundo o correspondente do jornal Clarín em Roma, caiu a máscara do cardeal. “Considerado um papável no conclave de abril de 2005, que elegeu Bento 16, com seu gesto lamentável ele perdeu todas as chances que ainda tinha de ser o eventual sucessor do atual pontífice. Maradiaga, um dos mais conhecidos cardeais latino-americanos, com vastos contatos em todos os níveis da Cúria de Roma, fez mais do que apoiar o golpe. Sua Eminência é um inspirador dos golpistas. Ele os brindou com uma cobertura que os reforça e contribui ainda mais para ferir a causa democrática na America Latina, onde os golpes de Estado pareciam um anacronismo superado”.

O golpismo da Conferência Episcopal de Honduras confirma as opiniões do escritor uruguaio Jorge Majfud. “Na América Latina, o papel da Igreja Católica quase sempre foi o dos fariseus e dos mestres da lei que condenaram Jesus na defesa das classes dominantes. Não houve ditadura militar, de origem oligárquica, que não recebesse a benção de bispos e de sacerdotes influentes, legitimando a censura, a opressão e o assassinato em massa dos supostos pecadores... Agora, no século XXI, o método e os discursos se repetem em Honduras como uma chibatada no passado”.

Fonte: Blog do Miro

Ou locupletemo-nos todos


Você está indignado com José Sarney porque ele conseguiu um emprego no Senado para o namorado de sua neta? Ok, pode ficar indignado. O que se depreende do fato, claro, é que Sarney e sua família tratam cargos públicos como se fossem de sua propriedade.

O que você não tem direito de aceitar, porém, é que todos os outros homens públicos que usam a mesma prática, bem como a imprensa que só faz alarde desse tipo de caso quando lhe interessa, apontem o dedo única e exclusivamente para Sarney. Isso é hipocrisia do pior tipo.

No fim de março, por exemplo, descobriu-se que, tanto quanto o namorado da neta de Sarney, a filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Luciana Cardoso, recebia proventos do gabinete do senador pefelista Heráclito Fortes sem aparecer no Senado para trabalhar, e ainda recebendo mais de R$ 7 mil mensais por isso, fora os benefícios.

O assunto, porém, ficou nas páginas internas dos jornais por dois ou três dias e nem deu as caras na tevê. Pergunte-se por que...

Alguns expoentes da imprensa oposicionista tais como o colunista e blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo, por exemplo, “explicaram” a situação da filha de FHC dizendo que não viam nada demais no caso, pois quando se trabalha em casa acabar-se-ia “trabalhando mais” do que no local de trabalho de fato.

Diante disso, a rebenta de FHC pediu “demissão” do emprego no qual não trabalhava, e foi só. O caso ficou por ali, ao menos na imprensa, o que suscita várias questões:

Por que, com o namorado da neta de Sarney, está sendo feito todo esse auê na imprensa se com caso até pior da filha de FHC (porque ela não aparecia para trabalhar) não aconteceu o mesmo? Aliás, por que Sarney está pagando sozinho pelo que atinge quase todo o Senado e os partidos de oposição e governistas?

Repito a questão: por que grandes jornais, tevês, rádios e blogueiros (Noblat, Josias, Esgoto etc) ligados a essa mídia aliada do PSDB e do PFL vêm dedicando 80% dos espaços que controlam a desancar Sarney se quando se descobriu fato tão grave quanto sobre a filha de FHC eles todos mal noticiaram o assunto?

E quando o PSDB, o PFL e a imprensa associam Sarney a Lula por este se revoltar contra o massacre seletivo àquele, será que partidos e meios de comunicação oposicionistas acham que conseguirão com isso abalar agora a popularidade do presidente apesar de que ataques muito piores a ele nos últimos 6 anos só fizeram sua popularidade subir?

Claro que não. O objetivo é derrubar Sarney e pôr o tucano Marconi Perillo no lugar dele para travar os projetos do governo no Senado, pois a Presidência da Casa tem esse poder. Daí, entraríamos no ano eleitoral de 2010 com o governo sem conseguir aprovar mais nada no Congresso, pois tudo que a Câmara baixa votar tem que ser ratificado pela Câmara alta.

Se não fosse assim, o noticiário falaria de todo nepotismo, de todos os desvios de que acusam Sarney, mas frisando que começam pelo presidente do Senado e se estendem a este, àquele e aquele senadores, citando um a um, o partido de cada um e ressaltando que, indiferentemente de partido político, região do país, ideologia etc., ninguém tem moral para criticar ninguém.

Mas não, o noticiário faz crer que a derrubada de Sarney terá o condão de pôr as coisas nos seus devidos lugares. Enquanto isso, essa mesma imprensa não cobra investigação do caso da filha de FHC, um dos mais críticos em relação a Sarney.

Para atingir esse objetivo, a coalizão formada por PSDB, PFL, Grupo Folha, Grupo Estado, Editora Abril, Organizações Globo, Rede Bandeirantes, TV Gazeta e todos os outros jornais, rádios e tevês afiliadas que gravitam em torno dos veículos nominados tratam de promover uma guerra psicológica contra a família Sarney.

O objetivo é abalar moralmente inclusive os membros mais frágeis dessa família para que pressionem o patriarca para que desista e eles sejam todos deixados em paz, pois a família deve estar no limite da exaustão mental, o que pode explicar, inclusive, a esposa do presidente do Senado, dona Marli, ter rolado de uma escada e fraturado a clavícula em cinco lugares nesta quinta-feira.

A neta de Sarney cuja voz aparece nas gravações divulgadas na quarta-feira é obviamente bastante jovem e provavelmente deve estar desmoralizada junto aos amigos, colegas de escola, vizinhos etc. É quase possível vê-la aos prantos junto da avó e do pai (este também alvo dos ataques) por ter participado de uma prática comum a tantos pares do avô que, apesar de terem usado tais expedientes, agora o acusam “indignados”.

A mesma guerra psicológica e hipócrita já foi desencadeada contra outros políticos acusados exclusivamente por práticas que, na verdade, são comuns a grande parte de seus acusadores na classe política, os quais, por integrarem os partidos aliados à imprensa que denuncia, são sempre poupados.

É uma guerra política. Se Lula ceder seu governo acabou, no que depender do Legislativo. Só poderá governar com o que não depender daquele Poder. O Senado barrará todas as iniciativas da Câmara, onde o governo federal tem maioria.

Essa é a razão para só estarem acusando Sarney por práticas que envolvem praticamente todos os seus pares, independentemente se de partido do governo ou da oposição. E aí cabe a cada cidadão decidir se é isso o que quer para o país, que seu governo fique manietado até 2011 num mundo que atravessa a pior crise econômica dos últimos 80 anos.

Vale lembrar que, se o governo não puder funcionar normalmente, o prejuízo será da população, sobretudo da população mais pobre, mas com efeitos nefastos em todas as classes sociais.

O que fazer, então? Deixar tudo como está para Sarney?

Bem, por mim, podem malhá-lo feito Judas, contanto que façam o mesmo com cada um dos que têm o mesmo tipo de supostos passivos “éticos” pesando contra si, a começar pela filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ou, então, locupletemo-nos todos.


Fonte: Cidadania.com

A verdade que doí ou muito barulho por nada

O velho Marx em “O 18 Brumário de Luís Napoleão” apresenta a conclusão sobre uma observação de Hegel que se tornou imortal e que em resumo diz: “A historia quando se repete o faz como farsa”. Na nossa Bahia aqueles que causaram a tragédia para o nosso povo agora retornam como farsantes.

Faço estas colocações a propósito da celeuma que se formou em torno do discurso do governador Jacques Wagner na cerimônia de entrega de 60 ambulâncias no dia 08/07/2009. As reações pretensamente indignadas, clamando respeito e outros que tais, vindas das “viúvas do carlismo” e “virgens de cabaré” me provocaram sentimentos contraditórios.

De um lado senti imensa vontade de gargalhar frente ás declarações ridículas, pedindo respeito por parte daquelas figuras sinistras que ordenaram e apoiaram o espancamento dos estudantes e a invasão da UFBA, que roubaram o estado (os escândalos da Cesta do Povo, da quadrilha do G4, da máfia da saúde, dos funcionários fantasmas, da máfia das licitações da PM, entre outros), que colocaram a Bahia no topo da lista do analfabetismo, da escuridão no campo, do deficit habitacional, do sucateamento da segurança pública, enfim, estes que jamais respeitaram o povo da Bahia, clamam aos céus por respeito, seria cômico não fosse tão grotesco.

Por outro lado senti pena da oposição, eles estão completamente perdidos, como disse o governador Jaques Wagner, “birutas de aeroporto”. Nunca fizeram oposição, não sabem o que é isso, acostumados a fazer política com base em cifras e na obediência cega ao chefe. Coitados! Basta o governador Wagner levantar a voz para espantar as aves de mau agouro, que eles se desesperam, esperneiam, choram, fazem bico e caem em melancolia com saudades da época do “painho” em que não precisavam se preocupar com estas coisas de democracia, participação popular, liberdade de expressão sem medo de perseguição, debate ao invés da truculência e outras conquistas pelas quais o povo baiano lutou por décadas e se expressa no governo Jaques Wagner e do PT.

O respeito e civilidade que a oposição e alguns desavisados pleiteiam e aquela da máfia em que se manda assassinar os desafetos e depois vai-se ao enterro consolar a viúva. Por fim, quero me dirigir ao ex-governador Paulo Souto para lhe dizer que a hipocrisia elevada ao infinito se transforma em ridículo. O senhor tenta ensandecidamente convencer o povo baiano de que aqueles anos trágicos em que governou a Bahia, embora o senhor fosse governado por Antônio Carlos, foram o paraíso perdido e tem utilizado diuturnamente da desfaçatez e da mentira para alcançar este seu objetivo insano, infelizmente não me resta outra opção além de outorga-lhe o troféu “Óleo de Peroba”; Oscar dos pinóquios baianos.

Senhor Paulo Souto, antes que eu me esqueça, vossa senhoria deveria usar a humildade que diz possuir para se informar dos grandes feitos que o governador Jacques Wagner já realizou em dois anos e meio. Aprender a governar um estado implementando um novo modelo de gestão com participação popular, a garantia de direitos sociais e um modelo de desenvolvimento econômico, capaz de compreender a dimensão territorial e diversidade da Bahia.

Por fim deve dizer que o governador não é perfeito, ele cometeu um erro, que aqui quero sanar: os palhaços não merecem ser comparados a estas pentagruélicas criaturas.

saudações republicanas em ares democráticos



Yulo Oiticica - PT

Vice-líder do governo

Deputado estadual

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ministro-racista de Israel está no Brasil

Ministro-racista de Israel está no Brasil

Sem alardes ou críticas da mídia, já se encontra em visita oficial ao Brasil o ministro de Relações Exteriores de Israel, o racista assumido Avigdor Liberman. Segundo a nota da embaixada do país em Brasília, o objetivo da viagem de dez dias à América Latina, que também inclui a Argentina, Peru e Colômbia, “é desenvolver contato em novas direções, além das relações especiais com os Estados Unidos e os laços estreitos com a Europa”. Na prática, Israel procura sair do isolamento, decorrente da sua política agressiva, e evitar a crescente influência do Irã no continente.

Liberman já teve um encontro “cordial” com o governador José Serra, um almoço com a elite da Fiesp e participará de audiência com o presidente Lula. Temendo protestos públicos, foi montado enorme aparato de segurança para proteger o ministro-racista. Sua comitiva circulou pela capital paulista puxada por oito batedores da PM, além de dois veículos blindados. Contrariando a praxe diplomática, o carro que transportou Liberman foi dirigido por um membro da Shabak, a agência de “inteligência” de Israel. A Polícia Federal forneceu 15 agentes armados à comitiva, contra uma média de três para autoridades estrangeiras do mesmo nível.

Mídia blinda o terrorista

Como era de se esperar, a mídia hegemônica tem evitado críticas ao chanceler-racista. Inclusive, ela tentou desqualificar as corajosas declarações do secretário de relações internacionais do PT, Valter Pomar, que acusou Liberman de ser “fascista e racista”. O oligárquico Estadão, que nunca escondeu as suas simpatias pelo sionismo, estampou o título maldoso “Funcionário do PT chama chanceler de Israel de fascista”, negando sua condição de dirigente petista. Numa jogada rasteira, o jornal ainda tentou estimular a cizânia entre Valter Pomar e o governo Lula. Sem citar a fonte, o texto afirma que um porta-voz do presidente considerou suas declarações “bastante grosseiras”.

Se fosse mais séria e pluralista, a mídia hegemônica deixaria de lado as fofocas maldosas e daria uma breve biografia do carrasco Avigdor Liberman. Bastaria reproduzir as declarações públicas do atual chanceler israelense, como fez recentemente o jornal Água Verde, publicado no Paraná. Seu dossiê lembra que Lieberman responde a processos na Justiça por envolvimento com o crime organizado (Máfia Russa), incluindo tráfico de drogas, e que fundou o partido de extrema direita Yisrael Beitenu, que apoiou o atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em troca de cargos no governo. Entre as suas declarações racistas e criminosas, o jornal destaca algumas:

“Transformar o Irã num aterro”

- Em 1998, ele defendeu a inundação do Egito através do bombardeio da Represa de Assuã;

- Em 2001, como ministro da Infraestrutura Nacional de Israel, propôs que a Cisjordânia fosse dividida em quatro cantões sem governo palestino central e sem a possibilidade dos palestinos transitarem na região;

- Em 2002 o jornal israelense Yedioth Ahronoth publicou a seguinte declaração de Liberman: “As 8 da manhã nós vamos bombardear todos os seus centros comerciais, à meia-noite as estações de gás, e às duas horas vamos bombardear seus bancos”.

- Em 2003 o diário israelense Haaretz informou que Liberman defendeu que os milhares de prisioneiros palestinos detidos em Israel fossem afogados no Mar Morto, oferecendo, cinicamente, ônibus para o transporte;

- Em maio de 2004, ele propôs um plano de transferência de territórios palestinos, anexando os territórios palestinos e expulsando a população nativa;

- Em maio de 2004, afirmou que 90% dos 1,2 milhão de cidadãos palestinos de Israel “tinham de encontrar uma nova entidade árabe para viver”, fora das fronteiras de Israel. “Aqui não é o lugar deles. Eles podem pegar suas trouxas e dar no pé!”

- Em maio de 2006, ele defendeu o assassinato dos membros árabes do Knesset (Parlamento israelense) que haviam se encontrado com os membros do Hamas integrantes da Autoridade Palestina para discutir acordos de paz na região;

- Em dezembro de 2008, defendeu o uso de armas químicas e nucleares contra a Faixa de Gaza, afirmando que seria “perda de tempo usar armas convencionais. Devemos jogar uma bomba atômica em Gaza para reduzir o tempo de conflito, assim como os EUA atacaram em Hiroshima na Segunda Guerra”, afirmou em entrevista em jornal israelense Haaretz;

- Em junho de 2009, discursou no Knesset israelense ameaçando “transformar o Irã num aterro”, através do bombardeio do país com armas nucleares.

Altamiro Borges

Fonte: Blog do Miro

terça-feira, 21 de julho de 2009

E a “liberdade de imprensa” em Honduras?

O golpe militar em Honduras comprova, até para os mais tapados, que a tal “liberdade de imprensa” pregada pelos barões da mídia representa, na verdade, a “liberdade dos monopólios”. O discurso das corporações midiáticas é pura hipocrisia. Um jornalista hondurenho já foi assassinado em condições misteriosas; toda a equipe da Telesur, que dava um show na cobertura do trágico episódio, foi presa e expulsa do país pelos gangsteres golpistas; inúmeras rádios comunitárias foram atacadas; a Rede Globo de Tegucigalpa, que nada tem a ver com a Vênus enlameada brasileira, também foi fechada; até a CNN em espanhol foi proibida de exibir as cenas de violência nas ruas, que já causaram dezenas de mortes.

Apesar de toda esta brutalidade fascista, nenhum dos colunistas bem pagos da mídia hegemônica fez declarações inflamadas em defesa da “liberdade de imprensa”; nenhum meio privado criticou a brutal censura e as agressões aos jornalistas; nenhum editorial da “grande imprensa” questionou o fato de que a mídia hondurenha está nas mãos de meia dúzia de oligarcas reacionários, que clamaram pelo golpe e dão total respaldo à ditadura sanguinária. A máfia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que recentemente criticou o presidente Lula por suas “criticas descabidas ao enfoque do noticiário”, não se pronunciou contra os atentados à liberdade de expressão. A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), bancada pelo CIA na sua campanha permanente contra a revolução cubana, também está quieta.

Defesa das atrocidades dos golpistas

Segundo relatos da própria Cruz Vermelha, os “gorilas” hondurenhos promovem as piores atrocidades, como invasões de casas, torturas, estupros e assassinatos, e a mídia hegemônica ainda tenta relativizar o papel dos ditadores. A Folha agora passou a qualificar o governo golpista de “interino”. A TV Globo critica o presidente deposto, Manuel Zelaya, por ele rejeitar um acordo de “conciliação nacional” com os bandidos. O Correio Braziliense chegou a justificar o golpe num texto repugnante. Alguns doentes mentais da revista Veja, travestidos de blogueiros, argumentam que a violenta deposição de Zelaya foi para “salvar a democracia”. São todos falsários quando pregam a “liberdade de imprensa”.

Para acompanhar o que de fato ocorre em Honduras é preciso furar o bloqueio dos barões da mídia. A Telesur, retransmitida pela TV Educativa do Paraná e por algumas emissoras comunitárias, continua exibindo cenas da violência dos golpistas e da crescente resistência dos hondurenhos. Pela internet, os sítios da Agência Boliviana de Notícias e o Aporrea, entre outros, trazem informações exclusivas dos movimentos sociais deste país. Na prática, estes veículos alternativos realizam a autêntica defesa da “liberdade de expressão”, enquanto a mídia hegemônica comprova que serve apenas aos interesses dos poderosos e às ambições do império. Seu discurso da “liberdade de imprensa” é puro cinismo!

Altamiro Borges.

Fonte: Blog do Miro

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Receita do último suspiro de Serra, antes do naufrágio iminente

Geraldo S Chaves
Sobre o último SUSPIRO, olha a receita culinária que está no Blog: Quanto Tempo Dura? O governador José Serra é conhecido internacionalmente por ter um pé na cozinha.O seu governo no estado de São Paulo já ficou famoso por ter fritado a educação e colocado na geladeira a redução do IPI que o governo federal deu de presente pra todo o país.Mas a última iguaria de José Serra foi apontada pelo jornalista Luis Nassif em seu blog: o último suspiro de serra é um prato simples, mas que já rendeu 800 comentários no post do bom jornalista, além de uma indigestão campeã no comitê de campanha do PSDB.
Ingredientes:
- 1 apoio irrestrito da Rede Globo- 20 jornalistas da Folha de São Paulo- 1 governador tarado pra ser presidente- 1 prêmio da ONU comprado na Ri-Happy
Modo de preparoNuma panela funda, afogue o governo Lula com um monte de denúncias falsas inventadas pela Veja. Deixe esfriar e use a Folha de São Paulo pra requentar esses mesmos factóides depois de um tempo. Aproveite essa folha usada para jogar açucar no período da ditaduraAssim que ninguém levar isso a sério e sua batata começar a assar, adicione um Sarney refogado. Salpique meia dúzia de bobos dizendo “#forasarney” pra fingir que esse tempero faz parte da massa. Se alguém perguntar o que é esse bigode diga que é do saco do feijãoBata em uns estudantes na faculdade pro bolo crescer. Pegue os 80 pedidos de CPI do seu estado, os milhões da campanha do Arthur Virgílio e a Yeda Crusius e reserve. Reserve debaixo do tapete, bem longe.Se publicarem uma crítica negativa do seu prato, frite jornalistas e blogueiros, mas cuidado pra não ficar azeredo.A receita acima dá pra 1 porção de segundo lugar nas eleições de 2010. Ou você pode servir isso como merenda nas escolas do Estado de São Paulo. Convenhamos: as crianças da rede estadual de SP já comem coisa bem pior.

DENÚNCIA


Em junho passado, a mídia mundial deu enorme destaque para os protestos contra as eleições no Irã, que garantiram 64% dos votos para Mahmoud Ahmadinejad. Mesmo criticando a “censura”, as redes de TV inundaram o planeta com cenas das “explosões espontâneas contrárias à ditadura islâmica”. A morte de uma jovem em Teerã teve overdose de exposição nas telinhas. O curioso é que o mesmo empenho na cobertura jornalística não se observa em Honduras, palco de um golpe militar que já causou dezenas de mortes. Dados oficiais da Cruz Vermelha contabilizam mais de 50 hondurenhos assassinados e cerca de mil lideranças oposicionistas presas e desaparecidas.O repórter Laerte Braga, que mantém contatos com a resistência hondurenha, está indignado com o silêncio da mídia. Ele garante que já são mais de 150 executados no país. “Pessoas são mortas nas ruas de Tegucigalpa, muitas são conduzidas às prisões e os postos de saúde controlados pelos golpistas negam atendimento aos feridos”. Militares e esquadrões da morte invadem residências, saqueiam, estupram as mulheres e torturam. “Setores da resistência falam em banho de sangue, tamanha a selvageria dos militares. Porta-vozes da Cruz Vermelha se mostram horrorizados com a violência... Traficantes de drogas e quadrilhas com base em Miami estão em Honduras dando respaldo ao golpe e ocupam o Ministério da Justiça através de membros do esquadrão da morte”.Mídia servil aos interesses do impérioPara Laerte Braga, “há uma ação concentrada dos embaixadores dos EUA na região, em conluio com o governo paralelo dos EUA, para desestabilizar toda a área, provocar uma guerra e, assim, derrubar governos contrários aos interesses norte-americanos. Obama é um boneco, um objeto de decoração envolvido nas tramas golpistas... O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, acusou os golpistas de tentarem forçar uma situação de guerra para justificar uma intervenção militar norte-americana, mesmo que disfarçada com a presença de tropas de outros países, como já ocorre no Haiti”. O seu governo e o de El Salvador já reforçaram a presença de tropas nas fronteiras.Com a mesma convicção, o jornalista Juan Gelman, do diário argentino Página 12, afirma que “a Casa Branca conhecia há meses o golpe que se preparava em Honduras, embora seus porta-vozes finjam agora sua inocência”. Ele lembra que o atual embaixador em Tegucigalpa, Hugo Llorens, privilegiou as relações com o general golpista Romero Vásquez desde a sua chegada ao país, em setembro passado. Cita ainda as declarações de Hillary Clinton contra o referendo convocado por Manuel Zelaya. “É difícil supor que os chefes militares de Honduras, armados pelo Pentágono e formados na Escola das Américas, tenham se movido sem a autorização de seus mentores”.Golpistas corruptos e assassinosDiante dos interesses imperiais dos EUA e do temor das elites locais com o avanço dos governos progressistas no continente, a mídia hegemônica evita mostrar as cenas de violência. Ela também ofusca os protestos diários e crescentes contra o golpe. As televisões privadas sequer denunciam que os “gorilas” são fascistas assumidos e corruptos processados. O general Romero Vásquez, autor do seqüestro do presidente Zelaya, foi preso em 1993, acusado de roubar 200 automóveis de luxo. Já o “ministro” Billy Joya foi chefe da divisão tática do Batalhão B3-16, o esquadrão da morte hondurenho que torturou e seqüestrou inúmeras pessoas nos anos 1980. Nada disto aparece nas telinhas da televisão. O tratamento da mídia venal é totalmente diferente do exibido durante as “explosões espontâneas” no Irã. Manuel Zelaya era um obstáculo para os interesses do império na região. Ele rompeu o tratado de “livre comércio” com os EUA, firmou o acordo com a Alba (Alternativa Bolivariana das Américas) e aliou-se a Hugo Chávez, tão odiado e estigmatizado pela mídia imperial. Daí a cobertura tendenciosa. Sua linha editorial é evidente. Seguindo as ordens da Casa Branca, ela aposta na solução “negociada”, que inviabilize o retorno de Zelaya ao poder e legitime um “governo de conciliação nacional”. Tanto que vários veículos de comunicação já têm tratado o governo golpista como “interino”.

domingo, 19 de julho de 2009

MENOS, DEPUTADO, MENOS…

Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br

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Completam-se nesta segunda-feira (20) dois anos da morte do senador Antônio Carlos Magalhães. A data será lembrada às 9 horas, com a apresentação do novo mausoléu para onde foram levados os restos mortais do velho cacique.

O deputado ACM Neto pretende fazer do ato um acontecimento político. Em seu discurso, vai enaltecer a memória do avô e afirmar que ACM colocou a Bahia na rota do desenvolvimento, enquanto hoje – com Wagner – a terra do trio elétrico estaria perdendo investimentos, assistindo ao avanço da violência e ao sucateamento da educação.

A manifestação – mais funesta do que fúnebre – pretende demarcar território na disputa eleitoral que se avizinha. E se propõe a explorar decepções do presente, trazendo à tona a saudade de um passado que não existiu.

Pode-se até reconhecer que Wagner não realiza um governo dos sonhos, porém muitas das travas existentes se devem ao fosso que sempre separou a Bahia da maioria dos estados brasileiros, sobretudo os do sul e do sudeste.

Querer passar a impressão de que tudo era lindo nos tempos de ACM – quando a Bahia consolidou o status de pior educação do país – é acreditar demais na tese de que o povo tem memória curta.

Foi sob aquele reinado de triste lembrança que a Bahia ostentou por anos seguidos as mais vergonhosas posições nos rankings do saneamento básico, urbanização, industrialização, emprego, alfabetização. Se hoje o Estado luta para construir um Porto Sul, é porque durante décadas não existiram investimentos significativos em logística de transportes, o que desviou cargas e receitas para estados mais desenvolvidos… Tipo, Pernambuco e Ceará!

Mais grave: a Bahia foi desprestigiada durante mais de quarenta anos, nos quais ACM foi amigo, aliado ou participante de todos os governos brasileiros. Era uma voz ouvida e, muitas vezes, temida, mas que não se fez valer para melhorar as deploráveis condições de vida dos baianos.

Lamente-se a falta do homem, do pai, do avô, do amigo, mas é notório que o falecimento ou a falência de um modelo caracterizado pelo mandonismo político, falsa eficiência administrativa e maquiagem publicitária trouxe ares mais respiráveis para a Bahia. ACM Neto sabe disso, tanto que hoje tem espaço para conversar com gente como Antônio Imbassahy, Jutahy Magalhães Júnior e – quem sabe – Geddel Vieira Lima.

Sonhar com dias melhores para a Bahia não implica em ter saudade da velha e atrasada política. Esta se encontra morta e enterrada para sempre, amém!

Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros do Pimenta.

Fonte: Blog Pimenta na Muqueca

sábado, 18 de julho de 2009

Zelaya estaria em Honduras, dizem fontes da resistência

ABN e Telesur ainda não confirmam a notícia
Mais cedo, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, havia dito que em poucas horas o presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, estaria de volta ao país.
Desde a Nicaragua, Manuel Zelaya, numa entrevista coletiva à imprensa assegurou nesta sexta que regressaria ao seu país "de uma forma ou de outra", mas evitou dar detalhes sobre a forma de retorno, para não alertar os golpistas, a quem acusou de "estar assassinando gente"
Ás 21h16, notícias da resistência hondurenha diziam que Zelaya já estaria em Honduras.
A Telesur, a Agência Bolivariana de Notícias (ABN) e a VTV, da Venezuela, ainda não confirmaram essa notícia.
Segue o post de Laerte Braga, que está em contato permanente com membros da resistência.
http://www.viomundo.com.br/
ZELAYA ESTÁ EM HONDURAS – CAI A MÁSCARA GOLPISTA DOS EUA – OBAMA É OBJETO DE DECORAÇÃO
(notícias da resistência hondurenha, 21h16m)
por Laerte Braga
Manuel Zelaya presidente constitucional de Honduras já está em território hondurenho e falou ao povo de seu país através de um telefone. O discurso de Zelaya chegou a todos os cantos do país. O governo golpista de Roberto Michelleti anunciou que não aceita a volta do presidente constitucional e os níveis da repressão beiram a bestialidade.
Pessoas são mortas nas ruas de Tegucigalpa, muitas são conduzidas às prisões e os postos de saúde controlados pelos golpistas negam atendimento a feridos. As principais vias de acesso para exportação de produtos hondurenhos estão bloqueadas pelo Movimento de Resistência Nacional.
O governo dos Estados Unidos censurou a volta de Zelaya. Para setores da resistência hondurenha o presidente Barak Obama não tem controle algum sobre as principais agências de informações e as forças armadas de seu país. Todas as decisões são tomadas em nítido confronto com suas políticas e ignorando posições públicas de Obama.
Os golpistas se valem disso e estão sustentados por militares ligados a norte-americanos, ao tráfico de drogas e de mulheres e ao jogo. As grandes máfias associadas aos empresários do país que operam no mercado de café, banana e indústria têxtil.
O governo da Nicarágua colocou tropas na fronteira com Honduras como medida preventiva para impedir qualquer ação de tropas golpistas do vizinho em seu território. A mesma medida foi tomada pelo governo de El Salvador.
No entendimento de forças populares há uma ação concentrada de embaixadores dos EUA na região, em conluio com o governo paralelo dos EUA para desestabilizar toda a área, provocar uma guerra civil e assim derrubar governos contrários aos interesses norte-americanos.
O presidente Chávez da Venezuela afirmou que é preciso com urgência que Obama decida e defina quem de fato governo os Estados Unidos. Se ele Obama, eleito pelo povo, ou os derrotados que controlam a máquina de espionagem e os militares daquele país. Chávez disse que a postura dos EUA é inaceitável quando o mundo inteiro condena o golpe. Acentua que figuras do governo de Obama estão em franca disputa com o presidente. Não refletem as declarações do presidente e acatam decisões de figuras do antigo governo de Bush.
Obama neste momento é um boneco, um objeto de decoração envolvido em tramas golpistas.
A população de Honduras permanece nas ruas. A Cruz Vermelha já contabilizou oficialmente pelo menos cinqüenta mortos nos últimos dois dias o que faz com que o número chegue a cento e cinqüenta no total. Mais de mil hondurenhos estão desaparecidos, a maioria líderes populares e de oposição ao governo golpista.
A forma como os militares estão agindo nas ruas, invadindo casas, promovendo saques, estuprando mulheres, torturando sem qualquer limite ou controle mostra que o golpe sobrevive sem comando efetivo.
Emissoras de tevê do exterior, neste momento, inclusive a CNN dos EUA, estão fora do ar. Não conseguem transmitir imagens de Honduras. A TELESUR, independente e bolivariana teve vários jornalistas detidos pelos militares.
A comunicação entre os grupos de resistência está sendo feito de forma precária via internet, celulares e por volta das 20 horas havia indícios que alguns chefes militares estavam se mostrando descontente com a boçalidade do comando golpista. Isso pode significar a perspectiva de um racha entre os militares e debilitar mais ainda a posição dos golpistas.
Há pelo menos quinhentos soldados dos EUA numa base em Honduras. Existe o temor que possam tentar intervir no país a pretexto de manter a ordem. Ordem de Washington evidente.
O governo do presidente Daniel Ortega da Nicarágua está acusando os golpistas de tentar forçar uma situação de guerra para justificar a intervenção militar norte-americana, mesmo que disfarçada com presença de tropas de outros países, como acontece no Haiti, onde norte-americanos depuseram o presidente Bertrand Aristides e até hoje, com ajuda de militares brasileiros controlam aquele país, num regime de terror e barbárie.
Setores da resistência falam em banho de sangue, tamanha a selvageria dos militares hondurenhos. Porta vozes da Cruz Vermelha mostram-se horrorizados com essa violência e a insegurança chega a todos. O caráter inumano dos militares hondurenhos assusta a observadores estrangeiros e a jornalistas.
Não há respeito a nada. Traficantes de drogas e mulheres ligados a quadrilhas com base em Miami estão em Honduras dando respaldo ao golpe e ocupam o ministério da justiça através de um representante de esquadrões da morte naquele país.
Há cidadãos de outros países detidos, principalmente da Nicarágua.
As comunicações da resistência com o exterior são precárias e neste momento acredita-se que daqui para a frente vão aumentar os confrontos. Para a resistência ao golpe a fraqueza política do presidente Barak Obama é o principal fator de força dos golpistas. Obedecem a um comando de Washington que ignora Obama. A ação do embaixador dos EUA em Honduras é francamente de colaboração com os golpistas.
Não está confirmada a notícia que Zelaya esteja acompanhado de um representante da OEA. Mas está confirmada a chegada do presidente constitucional ao país.

Fonte: Blog Desabafo Brasil

“Paulo Souto deixou dívida de R$ 205 mi na área saúde”, diz Emiliano

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) disse em discurso na Câmara Federal (14/7) que o Governo da Bahia, na ultima gestão de Paulo Souto, deixou uma dívida de mais de R$ 205 milhões na área de saúde. Segundo ele, desse total, mais de R$ 15 milhões são referentes a repasses para o SAMU 192.

“Paulo Souto deixou de aplicar quase R$ 5 milhões em ações de combate a dengue que deveriam ter sido feitas com recursos do Governo do Estado. Da dívida deixada na área da saúde, quase R$ 72 milhões não tinham sido contabilizados por sua gestão. Mais de R$ 17 milhões foram relativos a convênios assinados em 2006 às vésperas do processo eleitoral com municípios baianos e que não foram pagos. Ainda no primeiro ano do Governo Wagner, foram pagos quase 80% da dívida deixada”, acentuou.

O deputado disse ainda que, em 2006, Paulo Souto aplicou R$ 4,4 milhões de recursos do Tesouro Estadual para aquisição de medicamentos básicos quando, segundo ele, a obrigação do Estado deveria ser aplicar mais de R$ 13 milhões. “Em 2007, o Governo Wagner investiu mais de R$ 13,5 milhões e, em 2008, mais de R$ 21 milhões na compra de medicamentos da Farmácia Básica para os 417 municípios baianos”.

Emiliano ressaltou que, no Governo Wagner, a lista de medicamentos básicos dobrou a quantidade de itens, incorporando medicamentos que antes não eram adquiridos. “O Governo Wagner tem mais de R$ 2 milhões em medicamentos básicos armazenados, destinados à Prefeitura de Salvador e aguardando serem retirados e distribuir para a população nos postos de saúde. Além disso, criou o Programa Medicamento em Casa que está levando medicamentos em casa para milhares de baianos.

Bahiafarma

Para Emiliano, o grande feito de Paulo Souto na saúde foi ter fechado a Bahiafarma. “A Bahia tinha uma das maiores fábricas públicas de medicamentos. O governo anterior deixou os equipamentos como presente de grego para a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que até hoje paga para guardá-los. Wagner está recriando a Bahiafarma. A lei já foi aprovada, o prédio onde funcionará a produção está em fase avançada e já foram firmadas parcerias para transferência de tecnologia da Farmanguinhos/Fiocruz, fábrica do Ministério da Saúde, para a Bahia poder voltar a produzir medicamentos”. O deputado finalizou o discurso dizendo que dará prosseguimento a esse tema em breve.

Reservas do Brasil batem recorde e somam US$ 209,5 bi

SERRA ESFUMAÇANDO DE RAIVA, FHC...COM INVEJA!, PAULO SOUTO, COITADO, PENSANDO EM COMO FALAR DESEMBOLADO EM MK... (e o reciclável puto da vida por não poder aumentar mais o seu cacife...)

A fonte da matéria publicada no Blog da Dilma, mas que já repercute nos jornais locais, é a Agencia Estado, que vou transcrever a essência:

“Agencia Estado
BRASÍLIA - As reservas internacionais brasileiras atingiram ontem um novo recorde histórico, totalizando US$ 209,576 bilhões, pelo conceito de liquidez internacional.

O valor mais alto já atingido pelas reservas, até então, havia sido de US$ 209,386 bilhões, em 6 de outubro de 2008. O novo valor representa uma elevação de US$ 265 milhões em relação aos US$ 209,311 bilhões registrados na quarta-feira (dia 15).

Mesmo com a crise financeira internacional, o Banco Central (BC) retomou os leilões de compra de dólar no dia 8 de maio. Desde então, essas intervenções diárias já retiraram US$ 6,2 bilhões do mercado, conforme dado atualizado até 15 de julho.

Essas intervenções têm sido possíveis porque o fluxo de dólares voltou a ficar positivo para o Brasil. Entre abril e junho, por exemplo, US$ 6 bilhões ingressaram no País, e o fluxo cambial no acumulado de 2009, que estava negativo, voltou a ficar positivo, com a entrada de US$ 3,1 bilhões este ano até a última sexta-feira (dia 10)....”


Isto é fruto de uma política conseqüente, que continua sendo aplicada no bojo da crise internacional, onde Lula investe pesado no social e na recuperação econômica, dando altos incentivos a vários setores da indústria e aplicando solida política de investimentos públicos através das obras do PAC.

Esta é a base do ataque à Petrobras. Esta é a base do ataque a UNE. Esta é a base do ataque a Sarney.

A dor maior dos Paulos Soutos e Geddels da vida é que o prestigio de Lula (portanto da eleição de Dilma) não vem só da Bolsa Família, como eles apregoavam.

Por: Antonio do Carmo

Fonte: Política Baiana com Dedo na Ferida


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dados que a mídia não quer mostrar

Os dados apresentados abaixo, foram transcrito do blog de Eduardo Guimarães. O texto do blogueiro é bem mais completo e é altamente recomendável clicar aqui, para ler a íntegra do artigo. Para não abusar do leitor que não dispõe de tempo suficiente para tanto, transcrevo os dados gritantes que os donos da mídia e do poder querem ocultar a todo custo e para não serem acusados de não divulgar notícias importantes, às vezes divulgam alguns dados apresentados abaixo, mas com enorme má vontade, sem nenhuma ênfase e a conta-gotas.
Números do 2º Trimestre mostram PIB em expansão
Até os especialistas mais pessimistas calculam que haverá um crescimento no PIB de 0,5% no segundo trimestre, e os menos pessimistas falam em mais de 2%.
Com forte impulso do consumo, PIB deixa recessão para trás
Os números de vendas no varejo de maio reforçaram a avaliação de que o consumo das famílias - o principal motor da demanda - avança a um ritmo razoável, impulsionado pela massa salarial que nos 12 meses até maio cresceu 6,6%, descontada a inflação.


Consumidor retoma confiança, quita dívidas e a inadimplência cai
O consumidor começa a recuperar a confiança na economia, decidiu quitar dívidas e planeja comprar mais, embora recorrendo menos ao crediário. Como resultado, a inadimplência no comércio registrou queda de 22,67% no mês de junho em comparação com maio.
PIS injeta R$ 5,2 bi na economia
O pagamento do abono de um salário mínimo (R$ 465) do PIS 2008/2009 alcançou R$ 5,2 bilhões, atendeu o número recorde de 12,7 milhões de trabalhadores e ajudou a movimentar a economia. De acordo com a Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento, 1,3 milhão de pessoas a mais receberam o benefício em relação ao exercício anterior.

Juros do cheque especial caem para a menor taxa desde 1995
A taxa de juros do cheque especial chegou a 7,54% ao mês em junho, a menor identificada desde 1995, quando se iniciou a apuração das taxas pela Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Brasil é a bola da vez
O eminente investidor Whitney Tilson está impressionado com a qualidade das empresas brasileiras. Gestor de um fundo hedge americano, Tilson veio ao Brasil para lançar seu livro sobre o problema do mercado de hipotecas de alto risco nos EUA ("subprime") e para conhecer de perto algumas de nossas companhias. Para ele, entre os países emergentes o Brasil é de longe o melhor para investir hoje.

GM anuncia investimento de R$ 2 bi no Brasil e expansão de fábrica no RS
A General Motors do Brasil anunciou investimento de R$ 2 bilhões no país, o que inclui a expansão da sua fábrica em Gravataí (RS) para produção de uma nova família de veículos. Cerca de R$ 1 bi, 50% do investimento, será feito com recursos próprios da GM do Brasil. O restante virá de empréstimos contraídos juntos as bancos estatais. Já estão no projeto o Banrisul e o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento Econômico) e há negociações com o BNDES.

O projeto de país derrotado pelos brasileiros em 2002 e em 2006, bem como seus entusiastas e formuladores, julga-se muito esperto ao usar a sabotagem e o moralismo para recuperar o poder e mudar a rota do Brasil a partir de 2011. Hoje, aproveita-se do controle de impérios de comunicação para acobertar acusações contra si e inflar as que pesam contra o projeto vigente, mas os dados acima explicam por que esse projeto nefasto e seu formulador principal, José Serra, darão com os burros n’água. De novo.

Collor e Sarney agora bajulam o sapo barbudo, quem diria...

Por: Marcelo Migliaccio

Nada como um dia após o outro.Em 1989, tivemos nossa primeira eleição direta para presidente desde aquela que colocara Jânio Quadros no poder. Depois da renúncia de Jânio e do golpe militar que deram em João Goulart, quando eu tinha um ano de idade, seguiram-se mais de duas décadas de ditadura militar, época em que havia tudo de ruim que há hoje, só que ninguém podia abrir a boca sem que lhe enfiassem um cano de descarga goela a dentro, como fizeram com Stuart Angel.Em 89, aquela revista que pensa que o leitor é cego e as organizações que têm nome de biscoito que se come na praia apoiaram descaradamente Collor de Mello. Apesar das muitas denúncias contra seu reinado em Alagoas (favorecimento de usineiros, miséria total do povo etc), Collor foi capa da revista com o título de "O Caçador de Marajás", e era endeusado pela TV Monopólio e pelo jornal dela, o biscoitão, como a imagem da modernidade e do futuro radioso que viria. No último debate entre Collor e Lula, este então o patinho feio, radical e pobretão que iria encher a casa da classe média de mendigos se fosse eleito, a emissora favoreceu o aristocrata posudo na edição final. Exibiu os melhores momentos do bonitão e os piores do feioso. Não se esperava outra coisa de quem ignorou a campanha pelas eleições diretas ainda subserviente à já senil ditadura.Collor ganhou a eleição e não chegou ao fim do mandato, escorraçado da Presidência tantos foram os escândalos e cascatas da Casa da Dinda. Lula ainda teve que esperar meio governo de Itamar Franco (aquele da musa sem calcinha no Sambódromo) e dois de Fernando Henrique. Sarney, que já vinha por cima da carne seca desde a ditadura, continou onde sempre esteve, mandando no Maranhão, estado cuja qualidade de vida do povo parou nos anos 50, ao contrário da fortuna da família bigoduda, que não cessou de se multiplicar.Aí, finalmente, o sapo barbudo ganhou. Os 800 mil empresários que Mario Amato (ex-presidente da poderosa Fiesp) disse que deixariam o país com a vitória de Lula, estão aí até hoje, faturando. O jornal que tem nome de biscoito, sua TV e a revista dos ceguetas continuam contra o ex-operário que fala errado e confessa que não gosta de ler. Com vergonha do nosso povo predominantemente negro, pobre, ignorante e subnutrido, os barões da mídia sempre preferiram os almofadinhas no poder. Agora, ganharam mais um aliado, outro jornal, o do "Erramos". Infelizmente para eles, a maioria da população adorou engolir o sapo e está pedindo bis. Reelegeu Lula e o faria de novo, se a Constituição permitisse.O jornal biscoito, aquele outro dos caipiras metidos a ingleses e a revista para cegos não sabem mais o que fazer. Seu último trunfo agora é aproveitar que Sarney, sempre a favor de qualquer governo, e Collor, hoje um office boy de Lula no Senado, estão puxando o saco do presidente.E Lula, o radical que, como diziam antes, não saberia negociar se chegasse ao poder mostrou-se um hábil articulador político, usando até mesmo os seus antigos opositores para tocar seu governo. Lula, que diziam ser um rancoroso que promoveria uma caça às bruxas se ganhasse, abraça Collor, mesmo depois dos episódios de 89, quando nobre alagoano levou ao programa eleitoral gratuito uma ex-namorada do petista para dizer que ele lhe pediu que abortasse a filha Lurian.Lula tem 80% de aprovação popular e seus opositores desdenham, dizem que o povo é idiota, não sabe de nada. Criticam o Bolsa Família, que alimenta 11 milhões de lares miseráveis, porque nunca passaram fome na vida. Se o almoço atrasa 20 minutos, já dão chilique... Dizem que o povo não trabalha para continuar recebendo a ajuda do governo. Para eles, pobre é sinônimo de vagabundo. Se vou perder leitores com este texto, lamento; no muro é que não fico.Aliás, não sou a favor do Lula, porque não confio muito em seres humanos. Mais cedo ou mais tarde, acabam pisando na bola feio. Uns bem cedo, como Collor, e outros muito mais tarde, como Fidel Castro. Mas também não sou cego, como acha a tal revista, nem um mero comedor de biscoito na praia, como gostariam o jornal e a TV.Se o presidente é corrupto, votem seu impeachment e pronto. O resto é marola.

Quem aprova o julgador

Por Mauro Santayana
O sistema de aprovação, pelo Senado dos Estados Unidos, dos juízes da Suprema Corte, como todos os atos humanos, não é perfeito, mas é bem superior ao nosso. O exame das ideias e da biografia dos candidatos é longo, cauteloso. Trata-se de decisão política, submetida, como todas as outras da mesma natureza, aos interesses sociais que os parlamentares representam. Mas, sobre os mesmos ritos que se processam entre nós, traz – até pela sua duração – a vantagem de ser acompanhado, dia a dia, pelos cidadãos. Advogados e juízes, intelectuais, jornalistas e grandes homens de negócios, além de trabalhadores atentos, seguem a arguição, e expõem, normalmente, sua própria opinião por intermédio dos jornais e, hoje, da internet. Quem irá julgar é previamente julgado, em nome do povo. A juíza Sotomayor, que está sendo ouvida há dias (a inquirição continuará em agosto), tem sua vida e atos, como advogada e juíza federal, sob o escrutínio dos senadores. Os conservadores temem que a provável juíza da Corte Suprema se deixe influenciar por sua militância juvenil, e buscam assegurar-se de que estarão ideologicamente protegidos. Eles avaliam, ainda, a origem familiar hispano-americana e a condição feminina da candidata. Relembraram afirmação sua, em discurso de 2001, de que “a wise latina” estaria em melhores condições de julgar do que o homem branco. O adjetivo wise, que vem do substantivo sânscrito veda (visão), significa muitas coisas, da sabedoria à prudência. Cabe discutir se é mais importante a um juiz o profundo conhecimento da lei ou o senso da prudência, que o sofrimento pode oferecer. A Suprema Corte dos Estados Unidos é tribunal político. Ela se arrogou essa condição com a declaração de que lhe cabe arbitrar os dissídios entre os outros dois poderes, na famosa e conhecida decisão de John Marshall no caso de Marbury versus Madison. A essa autoatribuição muitos se opuseram, entre eles o presidente Andrew Jackson, para quem os chefes dos outros dois poderes são iguais no direito de interpretar a Constituição, de acordo com sua própria razão e consciência. O nosso STF segue a mesma trajetória da Suprema Corte, como tribunal constitucional. Sendo um colégio político, sua constituição é de natureza política. O presidente da República indica os nomes dos candidatos de sua escolha ao Senado – que sempre os aprova. A diferença entre lá e aqui é ponderável. Aqui, normalmente, o candidato é aprovado pela Comissão de Justiça em uma só sessão, e o plenário sempre o confirma. Os cidadãos não têm como conhecer devidamente a biografia e as ideias dos postulantes, dada a celeridade do processo. Nos Estados Unidos, a participação da cidadania é tradicional. Essa participação se exerce na pressão direta dos eleitores sobre os senadores e mediante os chamados formadores de opinião. Tal como o axioma famoso de Jaspers (só aprendemos de filosofia o que de fato já sabemos), ninguém forma a opinião alheia – apenas pode confirmá-la com as informações e argumentos que pareçam corretos. Esse exame público tem o efeito de conter os arroubos inovadores de alguns postulantes. Há inúmeras propostas para a reforma do Poder Judiciário no Brasil, principalmente no caso do mais alto tribunal. Há os que sugerem mandatos definidos e outros que pretendem a vitaliciedade absoluta, como ocorre nos Estados Unidos. Outros aconselham que só devam ser nomeados para o STF os que ingressarem na magistratura como juízes de primeira instância e tenham atuado nos tribunais intermediários. Hoje, qualquer advogado, tenha ou não feito carreira na magistratura, pode ocupar o cargo. Uma coisa é absolutamente necessária: a exposição, pública e minuciosa, do candidato, com sua biografia, suas ideias, sua visão da sociedade e, em tanto quanto possível, seus sentimentos.Já que devemos reparar as clamorosas falhas de nosso sistema republicano, podemos, sem preconceitos, promover a reforma do Poder Judiciário, de modo a tornar mais transparente e legítima a composição dos tribunais superiores, principalmente do STF. Nunca teremos um Supremo Tribunal absolutamente isento e imparcial. As leis só servem para amparar as decisões que os magistrados tomam, no inviolável recinto da própria consciência. As sentenças podem ser justas ou injustas, e não há como evitar erros de julgamento. Como todas as coisas humanas, o ato de julgar é sempre impreciso. Por isso é importante que a discussão pública, durante a sabatina, legitime, de alguma forma, os escolhidos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Manifesto - Carta a José Serra

Senhor governador,

A presente tem a finalidade de apelar ao seu bom senso, que acredito que ainda resista, em alguma medida, em sua mente intoxicada por ambições políticas desmedidas, antidemocráticas e autoritárias.
A CPI da Petrobrás foi instalada, como o senhor queria. Aliás, ainda bem. Quanto antes começar – e terminar –, menos os brasileiros perderão. Afinal, devido aos seus interesses político-eleitorais, senhor Serra, a maior empresa brasileira, respeitada internacionalmente, auditada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela Securities and Exchange Commission (SEC), dos Estados Unidos, perdeu, nos últimos dois meses, 5% de seu valor na Bovespa.
Mas não é só esse o prejuízo que o povo brasileiro está amargando para o senhor tentar aumentar suas chances eleitorais no ano que vem. A CPI está postergando a definição do marco regulatório da exploração do pré-sal, que, aliás, é um dos cavalos-de-batalha dos senhores privatistas tucanos, os quais, a serviço de interesses corporativos na riqueza imensa que jaz no litoral sudeste do país, esperam que o show que estão dando no Congresso dificulte que esse marco regulatório defina um modelo de exploração de tal riqueza que contemple o conjunto da sociedade em vez dos grupelhos de sempre.
Nem lhe peço que segure seus cachorros loucos na mídia, governador. Na verdade, começo a achar que eles, ao praticarem tudo o que praticam a seu mando, acabam mostrando ao país quem é o senhor, haja vista em que as pesquisas de opinião mostram que, quanto mais o senhor manda latirem acusações ao presidente Lula e à ministra Dilma Roussef, mais populares eles se tornam. Peço apenas, portanto, que o senhor reflita sobre o caso específico da Petrobrás.
Sua “estratégia”, governador, pode se converter num tiro em seu pé. Ao fim da CPI, que terminará como todas as outras nos últimos seis anos, o que restará será o prejuízo causado à maior e mais conceituada empresa brasileira. Aí, porém, tenha certeza de que os responsáveis serão apontados, em plena campanha eleitoral, como os sabotadores do país que são.
É óbvio, senhor Serra, que não estou preocupado com o fato de o senhor estar praticando tiro ao alvo no próprio pé. Por mim, pode despedaçá-lo a tiros que acharei ótimo. Contudo, o problema é que o senhor atira em seu pé e seremos nós, o povo, que pagaremos a conta de sua auto-mutilação.
Depois de o senhor mandar sua tropa de choque no Congresso praticar esse atentado contra o país, sei que não dá para retroceder. Mas será tanto melhor se o senhor segurar seus cães midiáticos e parlamentares. Melhor para o senhor, para seus partidários e para o país. Deixe, pois, que a CPI navegue em águas mornas, governador. A cada factóide, sua dívida com o país crescerá. Prefiro que não cresça. Que o senhor seja derrotado só por sua falta de propostas, pois assim o Brasil perderá bem menos.
Escrito por Eduardo Guimarães

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Deputado Emiliano José (PT-BA) reage e desce o pau no ministro Geddel

Bob Fernandes, editor da revista eletrônica Terra Magazine entrevistou o deputado federal Emiliano José (PT-BA), repercutindo o rompimento do chefe do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, com o Governo Wagner. O título da matéria é “O que era tragédia com ACM, é farsa com Geddel”. Emiliano critica Geddel pela grosseria política, copiando gestos da antiga oligarquia baiana, ecos do passado como o mandonismo político. Geddel tem feito um jogo de palavras comparando Wagner a Waldir Pires, como se fosse defeito e não mérito. Com ACM isso tudo era uma tragédia, com Geddel não passa de farsa.

LEIA NA ÍNTEGRA O PAU QUE EMILIANO DÁ EM GEDDEL

O que era tragédia com ACM é farsa com Geddel

Terra Magazine – Por Bob Fernandes

Emiliano José é deputado federal (PT-BA). Suplente, assumiu há pouco a vaga de Nelson Pellegrino. Jornalista, professor da Faculdade de Comunicação na Universidade Federal da Bahia, ex-preso político por 4 anos, Emiliano é autor de 8 livros, entre eles "Lamarca, Capitão da Guerrilha" (com Oldack Miranda) e "Imprensa & Poder, Ligações Perigosas". Amigo e de estreita ligação política com o ex-governador e ex-ministro Waldir Pires e com o governador da Bahia, Jaques Wagner, Emiliano rompe o silêncio tático nesta entrevista a Terra Magazine.

Como se viu aqui no sábado último, Geddel Viera Lima, ministro da Integração Nacional no governo Lula, um dos líderes de uma das facções do PMDB, anunciou rompimento com o governo Wagner, no qual tem, entre outras posições, duas secretarias. Geddel rompeu e tem, na paróquia, dito que Jaques Wagner é igual a Waldir Pires. Pretende o ministro que tanto seja uma crítica. O deputado Emiliano esquece o silêncio reinante, mais mineiro do que baiano, e bate:

- Geddel tem sido grosseiro com um aliado, com um governo no qual tem secretarias. O ministro copia gestos e reproduz ecos do passado,da antiga oligarquia baiana (...) Numa oligarquia lá atrás, com ACM, era tragédia, pela voz do Geddel é farsa.

O deputado Emiliano José ressalva que "não gostaria de citar quem já não está". Refere-se a ACM, com quem teve inúmeros entreveros, mas diz que agora o faz porque ao ser questionado sobre semelhanças com Antônio Carlos Magalhães o ministro Geddel tem respondido com críticas a Jaques Wagner e Waldir Pires:

- Ao comparar Wagner a Waldir ele não agride nem a um nem a outro, apenas pretende que isso seja uma agressão (...) e creio que ACM não gostaria dessa comparação com o ministro Geddel, creio por recordar tudo o que ele disse sobre Geddel quando era vivo.

TERRA MAGAZINE - Deputado, o que se passa na Bahia? O ministro Geddel Viera Lima anunciou no fim de semana o rompimento com o governo do petista Jaques Wagner, onde ele tem, entre outros cargos, duas secretarias muito fortes.

EMILIANO JOSÉ - Quem tenha me ouvido em diversas reuniões do PT se lembrará que eu dizia ser essa a crônica de um rompimento anunciado. Dizia porque percebia a movimentação do ministro no interior do próprio governo Wagner, desenvolvendo atividades nitidamente paralelas, nunca destacando as realizações do governo Wagner, sempre ressaltando apenas o trabalhos das secretarias sob seu domínio e com uma cultura, um linguajar político que lembra muito mais o passado oligárquico da Bahia do que os novos tempos, republicanos e democráticos, conduzidos pelo governador. Geddel prenunciava o rompimento...

TERRA MAGAZINE - E o rompimento se deu...

EMILIANO JOSÉ - Havia um esforço do governador em preservar a aliança, Wagner levou sempre em consideração o PMDB no quadro nacional, no governo Lula, enquanto Geddel foi esquentando a hipótese do rompimento, aparentemente como se vivesse um dilema hamletiano, mas foi sempre um dilema confortável porque amparado nas secretarias de Infraestrutura e Indústria e Comércio. Dois anos e meio depois ele rompe. É um direito dele sair, disputar o governo, mas o que me impressiona é a cultura política que ele revela, na verdade volta a revelar, porque ele é o que sempre foi.

TERRA MAGAZINE - A que "cultura" você se refere?

EMILIANO JOSÉ - Nitidamente a ecos do passado. Isso que estamos ouvindo são ecos do passado oligarca, de mandonismo. O ministro copia gestos e atitudes da oligarquia que governou a Bahia por muito tempo.

TERRA MAGAZINE - Deputado, sutilezas e eufemismos à parte, o sujeito presente mas ausente nas suas frases é Antônio Carlos Magalhães. Ou não?

EMILIANO JOSÉ - É, mas eu não gostaria de fazê-lo, tento não fazê-lo. Ele já não está - entre nós e eu que tive com ACM divergências públicas, explícitas, inclusive de natureza nacional, não gostaria de citá-lo, até por respeito à família...

TERRA MAGAZINE - Mas...

EMILIANO JOSÉ - Mas como eu soube que essa comparação entre ele e ACM tem sido eventualmente citada e ele responde com o que imagina serem ataques ao governador Wagner e ao ex-governador Waldir Pires, não posso deixar de notar que são evidentes as semelhanças entre as atitudes do ministro e antigas atitudes e práticas do ex-governador Antônio Carlos.

TERRA MAGAZINE - O que foi dito que o incomodou?

EMILIANO JOSÉ - Nos últimos dias, perguntado se gostava ou se incomodava-se ao ser comparado a ACM, Geddel disse que não se incomodava e não se incomodava porque havia também quem comparasse Wagner a Waldir. Ora, isso de um lado reflete a cultura da grosseria, a falta de civilidade política de quem é aliado do governo, está dentro do governo, e ainda assim pretende agredir duas figuras do porte do governador e de Waldir, essa figura extraordinária da vida brasileira. Não agride nem a um nem a outro, apenas pretende, e ao fazê-lo cada vez mais se parece com o que havia de pior em quem já não está entre nós.

TERRA MAGAZINE - ACM?

EMILIANO JOSÉ - ...E creio que ACM não gostaria dessa comparação com o ministro Geddel, creio por recordar tudo o que disse sobre Geddel quando era vivo. Mesmo que eu não entre no mérito do que era dito, não tenho como esquecer que tudo aquilo foi dito e repetido inúmeras vezes. O que não se contesta, nem se pode contestar, é uma candidatura dele ao governo; isso é da vida política, é um direito, mas é necessário contestar os métodos e os meios: estando dentro do governo, sendo teoricamente um aliado, passar a agredir ao governador e a Waldir não tem sentido, não educa politicamente. Não revela respeito algum por nada, é o poder pelo poder. Não pretendemos e não vamos ouvir ecos das vozes do passado. Numa oligarquia lá atrás, com ACM, era tragédia, pela voz do Geddel é farsa.

Fonte: Bahia de Fato

Traição anunciada: Geddel rompe com Wagner e põe cargos à disposição

Depois de uma aliança de três anos com o PT baiano, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), decidiu lançar-se candidato ao governo da Bahia e pôs os cargos dos peemedebistas à disposição do governador Jaques Wagner (PT). Aconteceu sábado (11/07/09), mas foi apenas o desfecho de uma traição anunciada.

O ministro confessou que não consultou o presidente Lula antes de tomar a decisão, mas que ainda apoia a candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República. "Comuniquei que havia uma tendência de o PMDB vir a apresentar um candidato e que o nome que estava sendo colocado era o meu. E que se sentisse à vontade, portanto, com as posições que o PMDB ocupa no governo", disse Geddel à revista eletrônica Terra Magazine.

A traição foi completa. Geddel Vieira Lima não comunicou ao presidente Lula o rompimento, mas correu para comunicar ao candidato da oposição, Paulo Souto (DEM). E ainda achou o ato “um dever de lealdade” com o político carlista.

Fonte: Bahia de Fato

Lançado o livro “A ditadura da mídia”

Vamos prestigiar e comprar o livro "Ditadura da Mídia" do companheiro Altamiro Borges.
A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise de hegemonia dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro “partido do capital”.
Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo, cresce a resistência ao poder manipulador da mídia, expresso nas mentiras ditadas pela CNN e Fox para justificar a invasão dos EUA no Iraque, na sua ação golpista na Venezuela ou na cobertura tendenciosa de inúmeros processos eleitorais. Alguns governantes, respaldados pelas urnas, decidem enfrentar, com formas e ritmos diferentes, esse poder que se coloca acima do Estado de Direito. Na América Latina rebelde, as mudanças no setor são as mais sensíveis.

Fonte: Desabafo Brasil

domingo, 12 de julho de 2009

SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO DESMACARADO PELO BLOG OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA.




Está o maior furor no ninho tucano. O blog Os Amigos do Presidente Lula, provou que o senador Arthur Virgílio mentiu ao declarar que pagou a sua dívida com Agaciel Maia, aquela grana para a viagem a Paris, com devolução do IR. Estão alucinados, falando em quebra de sigilo, estão fazendo uma cortina de fumaça, criando factóides para encobrir a mentira safada do senador Arthur Virgilio. Ora senador, não é possível que vossa excelência, que todos do PSDB, até os seus advogados, sejam uns néscios despreparados. Como homem público, o seu CPF também é público. Veja como é simples verificar a sua situação fiscal, e qualquer pessoa que tenha um computador poderá fazê-lo. Basta acessar o site da Receita Federal, digitar seu CPF, e pronto: está tudo lá para quem quiser se informar. Com seu CPF 154.982.477-53 eu verifiquei que até 2004 vossa excelência teve devolução do IR. Em 2005 o saldo era inexistente para pagar ou restituir. Em 2006 idem, em 2007 idem, em 2008 não há nenhuma referência. Em 2009, a mensagem informa que sua declaração está na base de dados da Receita Federal. Entendeu senador Arthur Virgilio? É simples assim, é público, ninguém quebrou o seu sigilo fiscal. Vai pagar mais esse mico senador? Que feio. Mico também está pagando o Globo, o Noblat, que sabem muito bem (ou não?!) como funciona o site da Receita Federal: basta digitar o CPF que está tudo lá bem explicado. Depois é só fotografar e publicar. Serão todos uns néscios? Aproveito para parabenizar a Helena e o Zé Luiz pelo ótimo trabalho de desmascarar as mentiras do senador Arthur Virgílio. Os blogs existem para mostrar o que a mídia esconde. Para levar informação correta, sem manipulação, aos leitores. Acima a prova: sua restituição foi em 2004, e não em 2005. Vossa excelência mentiu ao dizer que pagou a dívida com a restituição de 2005.

Jussara Seixas.

Fonte: Blog Desabafo Brasil

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