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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ainda a Bolívia

Talvez o leitor esteja se perguntando o porquê do meu interesse pela Bolívia. Eu explico: Como o Brasil, toda a América Latina fora colonizada inicialmente por europeus. Com o passar do tempo, a exploração dos mais fracos política e economicamente organizados, passou a ser exercida não mais por uma nação estrangeira, e sim pelo capital que não mais tem nacionalidade. Ele é globalizado.
Após séculos de exploração, inicialmente européia, depois estadunidense e agora simplesmente neoliberal e global, muitos povos do terceiro mundo deram-se conta do engodo e passaram a optar por novas diretrizes. Escolheram para governar seus respectivos países, líderes oriundos do movimentos populares, das categorias de trabalhadores e até de índios (este e até não se confunda com preconceito, e sim por causa do preconceito, essa idéia pareça ser absurda como tem sido considerada pela elite boliviana), como é o caso da Bolívia.
Como sempre defendi as classes desfavorecidas, e mesmo antes de se declarar que o capital não tem pátria, eu já tinha a consciência de que a cidadania também não pode ter nacionalidade. Ela é um direito da humanidade em todos os cantos do mundo.
Portanto, tenho todo interesse em acompanhar os processos históricos e libertários de todo e qualquer país.
Neste momento o foco está na Bolívia, há pouco dias atrás, no Paraguai com histórica eleição do primeiro presidente paraguaio dos últimos 60 anos que não era do partido colorado, o mesmo partido que governou através de regime de exceção (ditadura militar) durante cerca de 20 anos. Um pouco mais atrás, a questão da Venezuela que dispensa comentários. Embora mereça-os, pois o PIIG (Partido de Imprensa Internacional Golpista) só noticia o que quer e da maneira mais distorcida possível, no intuito de demonizar o presidente Hugo Chaves.
Para encurtar a conversa, sugiro mais uma vez, que acompanhemos os relatos de Eduardo Guimarães que está em visita a trabalho àquele país e aproveitando para nos informar o que ocorre por lá.
Clique aqui para ler.

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